Sem resultados
Ver todos os resultados
quarta-feira, 21 maio, 2025
  • Login
Blog do Elimar Cortes
  • Poder Legislativo
  • Congresso Nacional
  • Câmaras de Vereadores
  • O Blog
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
Blog do Elimar Cortes
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Politica

Jacqueline Moraes faz um balanço de 6 meses da Secretaria de Estado das Mulheres e anuncia as novidades para os próximos dias

9 de outubro de 2023
dentro Politica
Jacqueline Moraes faz um balanço de 6 meses da Secretaria de Estado das Mulheres e anuncia as novidades para os próximos dias
511
COMPARTILHAMENTOS
1.5k
VISUALIZAÇÕES
Compartilhe

Criada oficialmente em 30 de março de 2023, quando a Lei Complementar nº 1.038 foi sancionada pelo governador Renato Casagrande (PSB) – a publicada um dia depois no Diário Oficial do Estado –, a Secretaria de Estado das Mulheres, sob o comando da ex-vice-governadora Jacqueline Moraes, entra no seu sétimo mês cheia de novidades. A Pasta já iniciou a campanha Outubro Rosa, criou o projeto ‘Empresa Amiga da Mulher’, para que a lei federal que garante às mulheres a igualdade de salário com os homens quando ocupam a mesma função numa empresa, já fechou parceria o prefeito de Serra, Sérgio Vidigal, para a construção da Casa da Mulher Brasileira, atrás do Terminal de Transcol de Laranjeiras, e vai lançar agora em outubro o programa Prêmio Elas:

“Trata-se de uma iniciativa que vai premiar entidades filantrópicas sem fins lucrativos que fazem um trabalho paras mulheres na ponta em três eixos: empreendedorismo, enfrentamento à violência e saúde da mulher. Nossa equipe já está toda debruçada sobre esse projeto”, explica a secretária Jacqueline Moraes, nesta entrevista ao site Blog do Elimar Côrtes.

Tão logo tomou posse neste terceiro mandato, em janeiro de 2023, o governador Renato Casagrande criou a Secretaria Extraordinária Especial das Mulheres. Antes, as políticas públicas voltadas para as mulheres no Espírito Santo eram vinculadas a uma Subsecretaria dentro da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos. Durante três meses, Jacqueline Moraes e sua equipe planejaram a estrutura da nova Pasta, que acabou sendo criada em março deste ano.

Blog do Elimar Côrtes – Qual o balanço que a senhora faz nesses quase 10 meses de atuação da Secretaria de Estado das Mulheres?
Jacqueline Moraes – Faço um balanço positivo, porque é uma Secretaria nova e a gente está construindo desde seu núcleo administrativo inteiro até as gerências. E todas as gerências são pautadas pelo Plano Estadual de Políticas Para as Mulheres. Temos hoje quatro gerências: uma que cuida do enfrentamento a todas as formas de violência; outra que cuida do empreendedorismo e inclusão coletiva; a que trata da promoção da igualdade de gênero e saúde da mulher; e a quarta cuida da regionalização. Esta regionalização trabalha a intersetorialidade, fora o meu Gabinete e o Gabinete da Subsecretaria. Nosso Gabinete está voltado apara a Comunicação, Escritório de Projetos, que é importante para receber os projetos das comunidades, e faz também o Assessoramento Estratégico da Secretaria.

– No dia a dia a Secretaria é muito demandada pelas mulheres?
– Muito procurada. Os segmentos vêm até a gente. Os próprios Poderes e organizações sociais nos procuram para desenvolver projetos para as mulheres. Hoje nós temos um apelo social muito grande, que é o cumprimento da ODS 5 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5), que é a igualdade de gênero, por todos os setores inclusive o setor produtivo. Todos os dias somos muito demandados por este setor para o cumprimento dessa ODS 5, que tem toda uma premissa do desenvolvimento sustentável, das ações que precisam ser feitas para alcançar essa ODS. A gente percebe que as empresas precisam cumprir as metas no dia a dia, ou seja, uma agência de governança social e ambiental. A gente percebe que estamos sendo muito procuradas, tanto pelos movimentos sociais quanto pelas organizações da sociedade.

(O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 – ODS 5 ou Objetivo Global 5) – diz respeito à igualdade de gênero e é o quinto dos 17 ODS estabelecidos pelas Nações Unidas em 2015. A redação oficial do ODS 5 é “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”)

– Uma das primeiras medidas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste seu terceiro mandato, foi sancionar a lei que estabelece salários iguais para mulheres e homens que ocupam a mesma função numa empresa. Como será a aplicação dessa lei no Estado?
– Para a efetividade da lei, alguns órgãos precisam ser mobilizados. O próprio Ministério do Trabalho e as Superintendências Regionais do Trabalho precisam fazer esse acompanhamento. Nós temos aqui a Subsecretaria de Trabalho e Renda, dentro da Setades (Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social). E aqui na Secretaria das Mulheres vamos fazer o incentivo junto às empresas. Nós já temos aqui na SESM, por exemplo, a criação de um projeto chamado ‘Empresa Amiga da Mulher’, para que possamos conseguir entrar na áreas de Recursos Humanos das empresas e trabalhar algumas temáticas. Uma delas é a promoção da igualdade de gênero, que passa por essa luta por salários iguais fazendo a mesma função.

É uma lei que vai ter as suas repressões por esses órgãos fiscalizadores, mas, a nossa Secretaria, que está mais no contexto da educação e da reeducação social, cabe apontar essa injustiça, ou seja, poder adentrar nas empresas e falar sobre o desenvolvimento dessa lei e também promover ações que incentivem, porque, quando as empresas buscam o desenvolvimento sustentável, ou seja, o cumprimento de uma ODF 5, como é a igualdade de gênero, parte do princípio de ter salários iguais, e o nosso plano também fala sobre isso. Vamos aplicar bem essas situações: primeiro de reeducação e a empregabilidade.

– O Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público adotaram medidas visando o estabelecimento da reserva de cotas para mulheres no Judiciário e no MP? Como é a situação no âmbito do Executivo Estadual capixaba?
– A gente não está discutindo diretamente como lei. A política de cotas é sempre uma política afirmativa, seja no Judiciário, na política, nas Universidades. E enquanto a gente tiver necessidade da inserção das mulheres, adotar a política de cotas tanto nas cadeiras quanto nas vagas é importante. A política já está discutindo a política de cota para a ocupação das cadeiras, pois para as vagas existe há mais de 20 anos, mas o crescimento é tímido. Não temos uma discussão direta sobre reservar as vagas, mas isso possível. É possível fazer o debates.

Já temos um número grande de delegadas na Polícia Civil. O Espírito Santo já tem esse crescimento. Há um grande números de mulheres sendo aprovadas em concursos públicos, como, por exemplo, no Ministério Público. Numa conversa que tive com a procuradora-geral de Justiça, doutora Luciana Andrade, ela me disse que o número de mulheres bateu quase por meio a meio no último concurso. Na prática essa reserva já acontece no Estado.

– O Governo do Estado já tem escolhida a área onde vai ser construída a Casa da Mulher Brasileira, anunciada em setembro deste ano pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em visita ao Estado?
– A princípio, o Ministério da Justiça veio com a ideia de se construir nas capitais. Fizemos um debate com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e verificamos que a nossa Capital (Vitória) não tem uma área do tamanho que o Governo Federal exige, que é de 6.100 metros quadrados. Até que se fizesse um processo de desapropriação, poderia demorar muito. Nós dialogamos essa área com outros três municípios da Região Metropolitana: Cariacica, que já está construindo a sua Casa da Mulher Brasileira do tipo três; Vila Velha, também construindo uma Casa da Mulher Brasileira tipo dois.

E a gente definiu então com o prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, que cedeu uma área atrás do Terminal de Laranjeiras, do tamanho exigido pela União, para a construção de uma unidade do tipo um, que será bem maior e vai agregar todos os serviços destinados às mulheres vítimas de violência e os cuidados que elas requerem, como a profissionalização e a qualificação dentro dessa Casa. A unidade que será instalada no Estado é do tipo 1, o maior previsto, vai reunir Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria, Polícia Civil, entre outras instituições. Ela também terá espaço para abrigo provisório.

– Qual está sendo a participação da Secretaria Estadual das Mulheres na campanha ‘Outubro Rosa?
– Nós já iniciamos a campanha, primeiro, com a presença de mulheres na loja da Afecc (Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer), no Shopping Vitória, incentivando a aquisição de uma camisa rosa. Mas não se trata apenas da compra de uma camisa. O importante é abraçar uma luta, uma luta diária que nós precisamos ter nos 365 dias do ano. É importante que a Secretaria participe e já temos estipuladas quatro Caravanas Margaridas. É uma ação que levamos para os nossos centros e núcleos e para as comunidades mais distantes, onde não tem centro e núcleo.

Nas Caravanas nós contamos com o apoio da própria comunidade para fazer como uma ação global. A gente tem exames, atendimento direto às mulheres. Tem também a parte das empreendedoras, pois é importante atrair essas mulheres para dentro desses espaços, com qualificação profissional. Tem o Centro Margarida trazendo o debate da violência e também inserido no Outubro Rosa a prevenção do diagnóstico precoce. Estamos juntos nessa luta e o Governo realizou o lançamento da campanha, no Palácio Anchieta, que está todo iluminado de rosa. Tudo isso é importante para que todas as ações pontuais tenham resultado prático, de entrega, de presença e de conscientização de todas as pessoas sobre o câncer de mama. É preciso falar também para os homens. O câncer de mama afeta majoritariamente as mulheres, mas tem homens também que são vítimas.

– Como será o projeto Prêmio Elas?
– Uma das ações que consideramos importantíssima para os próximos meses, encerrando este ano, é o Prêmio Elas, cujo edital deve ser divulgado nos próximos dias. A iniciativa vai premiar entidades filantrópicas sem fins lucrativos que fazem um trabalho paras mulheres na ponta em três eixos: empreendedorismo, enfrentamento à violência e saúde da mulher. Nossa equipe já está toda debruçada sobre esse projeto, que vai ser lançado em outubro. Também em consonância com o Outubro Rosa, em novembro aguardamos a confirmação da presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, aqui no Estado, para o nosso 1º Fórum de Organismo de Políticas para as Mulheres (OPN).

Não podemos cobrar que as Prefeituras de todo o Estado tenham uma Secretaria das Mulheres, pois esse tipo de Pasta depende do histórico financeiro do município. Mas a gente quer as ações voltadas para as mulheres como organismos, ou que sejam ligadas ao Gabinete do prefeito ou da prefeita, com a Assistência Social. É preciso ter esse órgão para difundir todo esse trabalho. No dia 29 de novembro será o 1º Fórum da OPN, que vai ser um marco de interligação da nossa política na base. Estamos dialogando com os Municípios para esse evento.

Post Views: 231
Compartilhe204Enviar
Facebook Instagram Youtube

Copyright © 2024 Augusto Assis

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Camaras de Vereadores
  • Cart
  • Checkout
  • Congresso Nacional
  • Contato
  • Home
  • Home 2
  • Home 3
  • Home 4
  • Home 5
  • Home Backup
  • My account
  • Página de exemplo
  • Poder Legislativo
  • Shop
  • sht
  • Sobre o Blog

Copyright © 2024 Augusto Assis