Mais uma vez o Espírito Santo registrou redução de homicídios dolosos após o fechamento de um mês em 2022. Ao todo, foram 69 casos no período de 31 dias de maio, número que representa a menor quantidade dos últimos 26 anos, dentro da série histórica, iniciada em 1996. Em maio de 2021, o Estado registrou 75 assassinatos. Graças também às ações policiais, com implementação de políticas de prevenção e repressão dentro do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, a Espírito Santo reduziu em 50% o número de latrocínio (roubo com morte) nos primeiros cinco meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados firam divulgados na manhã desta quarta-feira (01/06) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) e analisados pelo governador Renato Casagrande (PDB), para quem, se houver continuidade das boas práticas das políticas públicas, o Espírito Santo será um dos cinco menos violentos do País. Ele destaca que a sequência de bons resultados provém de um trabalho contínuo dentro do Programa Estado Presente, com investimentos na reestruturação das forças de segurança.
“Estamos em uma sequência de bons resultados históricos na redução de homicídios. Fruto do trabalho que nossas forças de segurança têm realizado desde que assumimos o governo e iniciamos uma reestruturação. Com continuidade de política pública tiramos o Espírito Santo do segundo lugar entre os Estados mais violentos do País quando assumimos o governo em 2011, com quase dois mil habitantes para uma média de um mil homicídios por ano. Uma redução pela metade. E com essa continuidade vamos transformar o Espírito Santo em um dos cinco menos violentos do Brasil”, afirmou Casagrande.
Outro resultado positivo é que, de janeiro a maio de 2022, ocorreram 406 assassinatos, contra 462 no mesmo período de 2021. Uma redução de pouco mais de 12% e o melhor resultado da série histórica desde 1996, batendo 2019, que era, até então, o menor, com 449. Com exceção da Região Metropolitana da Grande Vitória, que apresenta um caso a mais que o ano passado, as Regiões Norte, Noroeste, Sul e Serrana apresentam redução de 12%, 39%, 20% e 28%, respectivamente.
O secretário de Estado de Governo, Álvaro Duboc, coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, destacou a dinâmica de revisão de estratégias de combate ao crime por parte do Estado e afirmou que espera colher bons frutos com a continuidade do programa.
“Seguimos revisando as estratégias do Programa Estado Presente com o objetivo de reduzir a violência letal no Estado do Espírito Santo. Neste sentido, quero parabenizar os nossos operadores das agências de segurança pública por mais esse importante resultado de redução de homicídios no mês de maio, sendo o menor número de assassinatos no mês de maio em 26 anos. Esse resultado, mais uma vez, mostra que estamos seguindo no rumo certo, com uma estratégia de ações nos eixos policial e social. Com a retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida alcançamos no triênio 2019, 2020 e 2021, os três melhores resultados da série histórica. Se não houver descontinuidade na política adotada, em 2026 nosso Estado será um dos menos violentos do País”, concluiu Duboc.
Secretário Celante agradece aos agentes da Segurança e se compromete a reduzir ainda mais a número de latrocínio
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Márcio Celante, agradeceu a todos os agentes que participam diariamente do trabalho de evitar a perda de vidas no Espírito Santo.
“Como o governador Renato Casagrande diz, enquanto uma pessoa for assassinada em nosso Estado, não podemos comemorar. Mas a cada ano estamos reduzindo mais os índices de violência. Chegamos a estar no pódio dos Estados mais violentos, hoje estamos no meio da tabela e queremos chegar a um nível mais elevado entre os menos violentos. O trabalho ainda é grande, mas sob a gestão direta do governador, com continuidade de investimentos, dentro do programa Estado Presente, vamos conseguir melhorar ainda mais o que já vem sendo apresentado desde 2011”, destacou Celante.
Outro crime que é monitorado de perto dentro do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, o latrocínio, apresenta uma redução significativa em relação a 2021. Enquanto de janeiro a maio do ano passado foram 24 casos registrados, em 2022 ocorreram 12 latrocínios.
“Esse é um crime bárbaro, que choca ainda mais que o homicídio, tendo em vista que vidas são tiradas de forma covarde para subtração de um bem. Temos conseguido reduzir esses índices e gostaríamos que esse número fosse zero. Mas é importante registrar um decréscimo de 50% nesse dado. Seguiremos trabalhando para amenizar essa quantidade”, frisou o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Márcio Celante.