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“Bandido bom é bandido morto!”, comemora Capitão Assumção após ser absolvido pela Corregedoria da Assembleia Legislativa

Decisão pelo arquivamento da denúncia por quebra de decoro parlamentar em desfavor do deputado Capitão Assumção, no Espírito Santo, foi à unanimidade e ocorreu nesta sexta-feira, véspera de Carnaval. Ele ofereceu 10 mil reais para quem matar os assassinos de uma moça.

21 de fevereiro de 2020
dentro Politica
“Bandido bom é bandido morto!”, comemora Capitão Assumção após ser absolvido pela Corregedoria da Assembleia Legislativa
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O deputado Capitão Assumção (PSL) comemorou ao seu estilo polêmico a decisão de seus colegas que integram a Corregedoria da Assembleia Legislativa em arquivar a denúncia de quebra do decoro parlamentar por ter oferecido R$ 10 mil a quem matasse os suspeitos de assassinar a operadora de Telemarketing Maiara de Oliveira Freitas, 26 anos, na madrugada do dia 11 de setembro de 2019, no bairro Antônio Ferreira Borges, em Cariacica. A oferta do deputado foi feita horas depois da morte de Maiara, durante sessão da Ales.

“A justiça foi feita. Continuo defendendo a voz do povo: BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO!”, escreveu Assumção em uma rede social, logo depois de acompanhar o julgamento feito por seus pares nesta véspera de Carnaval.

A Comissão da Corregedoria que apurava a denúncia aprovou por unanimidade o relatório do deputado Euclério Sampaio pelo arquivamento. Além de Euclério, integraram a Comissão o presidente da Corregedoria, Hudson Leal (Republicanos), e os deputados Dr. Rafael Favatto (Patriota) e Torino Marques (PSL), que são membros efetivos do órgão.

Euclério Sampaio informou, após a sessão, que foi a portas fechadas – o procedimento tramitou em segredo –, que a Corregedoria recebeu duas denúncias em desfavor do deputado Capitão Assumção: uma da Procuradoria-Geral da Casa, por meio de ofício, e outra do partido Psol.

A Corregedoria foi provocada a se manifestar sobre declaração de Assumção sobre os dois traficantes que mataram Maiara. A moça foi morta na frente da filha de 4 anos de idade.

Para o relator do procedimento, as manifestações de Assumção “estão protegidas pela imunidade parlamentar e que, por isso, ele não pode ser punido, já que suas falas foram proferidas em Plenário da Assembleia Legislativa, durante sessão ordinária”.

Todavia, Capitão Assumção tem repetido o mesmo discurso mesmo foram de Plenário. Nas redes sociais, ele ganhou adesão, nesta sexta-feira, com seus seguidores fazendo também a defesa da morte de bandidos e culpando a imprensa pela repercussão provocada pelas manifestação do parlamentar:

“O DEPUTADO TEM Q SER CONDECORADO POR SUA CORAGEM,E NAO PUNIDO,A IMPRENSA SUJA DESTORCE OS FATOS”, escreveu no Facebook uma internauta que se identificou como Marina Moraes.

“Obrigado Marina Moraes, estou aqui e expresso o que a sociedade de bem, aquelas pessoas que madrugam para trabalhar, que batalham para terem as suas coisas honestamente, pensam e falam. Não vou me calar porque bandido bom é bandido morto!”, devolveu o deputado Capitão Assumção.

De acordo com o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, a falta de decoro pode provocar advertência verbal, censura por escrito, suspensão de até 30 dias e cassação do mandato. A Corregedoria, entretanto, optou perlo mais fácil, o que pode ser interpretado como corporativismos: o arquivamento.

Os deputados, porém, negam o espírito de corpo na decisão: “A Carta Magna é muito clara quanto à imunidade parlamentar, apesar de eu reconhecer que a conduta do deputado (Capitão Assumção) está inserida no Código Penal Brasileiro, pois ele ofereceu vantagem financeira e recompensa para o cometimento de um crime (assassinato). Entretanto, sou capaz de entender a fala do Assumção, que foi feita provavelmente num momento de revolta em face ao bárbaro crime, que chocou toda sociedade”, disse Euclério Sampaio.

Na saída da Corregedoria da Assembleia Legislativa, o deputado Assumção comentou ao site A Gazeta : “Prevaleceu a justiça. Falei o que a sociedade pensa. Se calam a voz de um parlamentar, calarão a voz de todos os outros deputados”.

Investigação sobre fala do deputado tramita no Ministério Público Estadual

O Ministério Público Estadual prorrogou, por mais 30 dias, o prazo da investigação instaurada pelo procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, que apura se o deputado Capitão Assumção cometeu crimes quando declarou, em Plenário da Assembleia Legislativa,  que daria R$ 10 mil para quem matar os assassinos da operadora de Telemarketing Maiara de Oliveira Freitas.

O procedimento se chama Notícia de Fato. Trata-se de um procedimento preparatório para levantar indícios de supostos delitos cometidos pelo alvo. Havendo elementos, o MP, então, instaura um Inquérito Civil, que poderá culminar ou não em uma denúncia. O procedimento deu entrada no sistema do MPES no dia 4 deste mês.

 

No dia 3 de fevereiro de 2020, o MP prorrogou o prazo de investigação e, desde então, vem realizando diversas diligências.

 

 

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