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Depois de pedir uma ‘paz desarmada’, novo Papa afirma: ‘O Senhor me chamou para carregar uma cruz e realizar uma missão’

Depois de eleito, o norte-americano Robert Francis Prevost celebrou sua primeira missa com os cardeais, nesta sexta-feira (09/05), no Vaticano. Em sua homilia, citou o Concílio Vaticano II, Santo Inácio de Antioquia e seu predecessor Francisco. “Que Deus me dê esta graça, hoje e sempre, com a ajuda da terna intercessão de Maria, Mãe da Igreja”, disse Papa Leão XIV.

9 de maio de 2025
dentro Politica
Depois de pedir uma ‘paz desarmada’, novo Papa afirma: ‘O Senhor me chamou para carregar uma cruz e realizar uma missão’
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Após a eleição na tarde de quinta-feira (08/05), o Papa Leão XIV voltou esta manhã à Capela Sistina, no Vaticano, para presidir à Santa Missa com todos os membros do Colégio Cardinalício. No início de sua homilia, o então cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, fez em inglês uma saudação aos cardeais, repetindo as palavras do Salmo responsorial: “Cantarei um cântico novo ao Senhor, porque ele fez maravilhas”. Tão logo foi eleito novo Papa, Leão XIV destacou em sua mensagem ao povo de todo o Planeta a necessidade de encontrar a “paz, uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante, que provém de Deus”.

O sucessor do Papa Francisco, que faleceu no dia 21 de abril de 2025, prosseguiu: “E, de fato, não apenas comigo, mas com todos nós. Meus irmãos cardeais, ao celebrarmos esta manhã, convido-os a refletir sobre as maravilhas que o Senhor fez, as bênçãos que o Senhor continua a derramar sobre todos nós por meio do Ministério de Pedro. O Senhor me chamou para carregar essa cruz e realizar essa missão, e sei que posso contar com cada um de vocês para caminhar comigo, continuamos como Igreja, como uma comunidade de amigos de Jesus, como fiéis para anunciar a Boa Nova, para anunciar o Evangelho.”

Em seguida, começou a ler o texto previamente preparado, em que refletiu sobre a frase que Simão Pedro dirige a Jesus, contida no capítulo 16 do Evangelho de Mateus: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’.” Essas palavras de Pedro, afirma o Papa Leão XIV, expressam em síntese o patrimônio que há mais de 2 mil anos a Igreja preserva, aprofunda e transmite através da sucessão apostólica. Ou seja, Jesus é o único Salvador e o revelador da face do Pai.

Citando a “Gaudium et spes” do Concílio Vaticano II, Leão XIV recorda que “o Filho de Deus se revela a nós através dos olhos confiantes de uma criança, mostrando-nos assim um modelo de humanidade santa que todos podemos imitar.” Este tesouro agora “é confiado também a mim, para que eu seja um fiel administrador a favor de todo o Corpo místico da Igreja, de modo que esta seja sempre mais cidade colocada sobre o monte (cfr Ap 21,10), arca de salvação que navega através das ondas da história, farol que ilumina as noites do mundo. E isso não tanto pela grandiosidade de suas estruturas, mas pela santidade dos seus membros.”

Retomando o episódio bíblico narrado em Mateus, Leão XIV reflete ainda sobre a resposta de Jesus a Pedro, quando diz “quem dizem os homens ser o Filho do homem?”. Não se trata de uma questão banal, afirma o Papa, “pelo contrário, é de grande atualidade. Pois há duas possíveis interpretações. A primeira é a que identifica Jesus como uma pessoa sem importância alguma, ao máximo um personagem curioso, como fizeram os habitantes de Cesareia de Filipe. Outra possível resposta é a das pessoas comuns, que veem Jesus não como um charlatão, mas uma pessoa reta, com coragem e que diz coisas justas. Mas o consideram somente um homem e, por isso, no momento do perigo, durante a paixão o abandonam.”

E o Papa explicou: “Também hoje, não são poucos os contextos em que a fé cristã é considerada algo absurdo destinada a pessoas débeis e pouco inteligentes; contextos em que a ela preferem-se outras seguranças, como a tecnologia, o dinheiro, o sucesso, o poder e o prazer.”

Trata-se de ambientes onde não é fácil testemunhar nem anunciar o Evangelho, e onde quem acredita se vê ridicularizado, contrastado, desprezado, ou, quando muito, suportado e digno de pena. No entanto, precisamente por isso, são lugares onde a missão se torna urgente, porque a falta de fé, muitas vezes, traz consigo dramas como a perda do sentido da vida, o esquecimento da misericórdia, a violação da dignidade da pessoa, a crise da família e tantas outras feridas das quais a nossa sociedade sofre, e não pouco.

“Ainda hoje, não faltam contextos nos quais Jesus, embora apreciado como homem, é simplesmente reduzido a uma espécie de líder carismático ou super-homem, e isto não apenas entre quem não crê, mas também entre muitos batizados, que acabam por viver, a este nível, num ateísmo prático.” Este, portanto, é o mundo que nos está confiado e no qual, como tantas vezes nos ensinou o Papa Francisco, somos chamados a testemunhar a alegria da fé em Jesus Salvador.

Antes de concluir, citou a frase de Santo Inácio de Antioquia ao se encaminhar para o seu martírio: ‘Então serei verdadeiro discípulo de Jesus, quando o meu corpo for subtraído à vista do mundo» (Carta aos Romanos, IV, 1)’ .Essas palavras, afirmou, recordam um compromisso irrenunciável para quem, na Igreja, exerce um ministério de autoridade: desaparecer para que Cristo permaneça, fazer-se pequeno para que Ele seja conhecido e glorificado gastar-se até ao limite para que a ninguém falte a oportunidade de O conhecer e amar.

“Que Deus me dê esta graça, hoje e sempre, com a ajuda da terna intercessão de Maria, Mãe da Igreja.”

‘A paz esteja com todos vocês!’, diz novo Papa na saudação ao mundo 

As primeiras palavras proferidas pelo  cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, ao se apresentar ao povo como Papa Leão XIV, foram “a paz esteja convosco”. Da janela central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, ele iniciou o seu discurso. O novo pontífice ainda homenageou seu antecessor, Francisco. “Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, Papa Francisco”, disse Leão XIV.

“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco, que abençoava Roma”, disse. “Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.

Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.

“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”

O novo Papa reforçou a necessidade do mundo buscar a paz, que ele chamou de “paz desarmada”. “Esta é a primeira saudação do Cristo ressuscitado, um bom pastor que deu a vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que esta saudação de paz entrasse no coração de vocês, alcançasse a família de vocês e todas as pessoas, onde quer que elas estejam, todos os povos, toda a Terra. Que a paz esteja com vocês. Esta é a paz de Cristo ressuscitado. Uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante, que provém de Deus, Deus que nos ama a todos, incondicionalmente”.

Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou. Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.

“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.

 

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