O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, e uma equipe do Governo do Espírito Santo estão na Coreia do Sul a convite do Banco Mundial para conhecer a experiência coreana nas soluções de infraestrutura de dados. A viagem do secretário e da equipe é custeada pelo Banco Mundial. Ramalho e demais representantes capixabas visitam empresas e organizações que são referências mundiais em infraestrutura de dados verde, serviços digitais e ecossistemas de dados seguros.
A equipe busca obter uma compreensão mais profunda para expandir o acesso a data centers resilientes e com eficiência energética, aprimorar as habilidades digitais, conceber soluções para melhorar a prestação de serviços por meio de infraestrutura pública digital e aprofundar-se na resposta de emergência centralizada e no sistema integrado.
“A experiência e os conhecimentos especializados pela Coreia do Sul são altamente valorizados e representam uma contribuição direta e inestimável para inciativas de Crescimento Verde Digital do Brasil e para o Espírito Santo”, explica o secretário Ramalho.
O Governo do Estado está obtendo um financiamento junto ao Banco Mundial para importantes soluções na gestão de dados, que visam, principalmente, a construção do Centro Integrado de Defesa Social (CIDES), em Vitória. O órgão vai servir para a centralização dos órgãos de segurança pública executado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social. “Conhecer as soluções coreanas amplia os horizontes de aplicação de soluções de infraestrutura de dados direcionadas às necessidades da segurança pública”, pontua o coronel Ramalho.
Entre os locais visitados no país oriental está o centro de dados da NAVER Datacenter Gak, considerado o mais ecológico do mundo, aplicando o que há de mais moderno no aproveitamento da natureza para a manutenção de seus serviços tecnológicos. A última agenda do secretário Ramalho em Seul, capital coreana, foi no Departamento de Polícia. Lá, o modelo de Polícia ´pe diferente do Brasil. Trata-se de uma Polícia Nacional e Única. Ou seja, atua em todo país e faz tanto o trabalho ostensivo, quanto investigativo, não havendo distinção entre Militar e Judiciária (Civil e Federal), como no Brasil.
Os índices de violência na Coréia do Sul são baixíssimos, devido ao investimento na educação e na busca permanente da oportunidade de emprego e empenho do Governo em oportunizar qualidade de vida aos cidadãos. Em 2021, o país, que tem mais de 50 milhões de habitantes, registrou 270 homicídios intencionais. Deste total, 128 vítimas foram mulheres; e, 142, homens. Ou seja, índice de 0,52 assassinatos por cada 100 mil habitantes. Em relação à Polícia, destaca-se a questão dos profissionais trabalharem desarmados, algo impensável no Brasil.