Um grupo com conexões em Dubai, China e Europa foi preso, na manhã de terça-feira (30/05), com identidades falsas, três notebooks, cinco celulares, 30 chips de diversas operadoras, relógios de luxo, US$ 400 mil, R$ 6 milhões de reais – ambas as moedas em espécie – e tokens com criptomoedas. O grupo, conhecido como Hunter (caçador em inglês), teve ainda o bloqueio de contas na ordem de R$ 52 milhões. A prisão foi efetuada numa operação integrada da Polícia em Minas Gerais.
Os suspeitos são investigados por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, além de figurarem como operadores a serviço de Arthur Soares (Rei Arthur), residente em Miami (EUA) e com pedido de extradição para o Brasil após operações ilegais nas Ilhas Virgens, no Caribe. O grupo atuava no mercado de criptomoedas e câmbio e teria movimentado mais de R$ 20 bilhões nos últimos seis anos em diversos Estados brasileiros, inclusive no Espírito Santo.
Segundo a investigação, a lavagem de dinheiro se dava a partir do envio de recursos para o exterior via pagamento de importação de terceiros, operações de criptomoedas, e uma vasta rede de “laranjas”. A investigação segue em sigilo simultaneamente em outros Estados.