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A quem interessam as acusações do Facebook contra prefeitos da Grande Vitória?

A empresa informa ter removido de suas redes sociais supostas contas falsas para elogiar candidatos capixabas, mas esqueceu daqueles que espalharam fake news contra seus adversários no pleito de 2020.  

29 de julho de 2022
dentro Politica
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A quem interessam as acusações do Facebook contra prefeitos da Grande Vitória?
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Desde o dia 13 de janeiro de 2021, parte da imprensa vem noticiando que o Facebook removeu contas falsas acusadas de promover ações coordenadas no Brasil durante a campanha eleitoral de 2020. A decisão da rede social foi tomada em cima de um relatório frágil e sem provas, chamado de Relatório de Comportamento Inautêntico Coordenado do Facebook.

A rede social faz acusações contra três políticos capixaba, esquecendo, porém, daqueles que passaram as eleições municipais de 2020 usando perfis falsos para produzir fake news e atacar adversários. No documento, o Facebook informa que “os perfis removidos tinham como principal objetivo aumentar a popularidade de três candidatos do Espírito Santo” por meio de compartilhamentos, curtidas e comentários. Foram desativadas 18 contas no Instagram e 34 perfis falsos no Facebook.

No Espírito Santo, de acordo com o Facebook, as contas teriam sido usadas para aumentar o engajamento dos três candidatos: Sérgio Vidigal (PDT/Serra), Euclério Sampaio (DEM/Cariacica) e Fabrício Gandini (Cidadania/Vitória), o único que não venceu as eleições.

Segundo o Facebook, todas as contas removidas na operação tinham cerca de 2.400 seguidores. O próprio Facebook declara no relatório que se trata de número pequeno de seguidores, incapaz, portanto, de influenciar na decisão final das eleições.

No relatório, o Facebook deixa claro que as postagens não espalharam fake news (notícias falsas):

“Em todos os casos, as pessoas por trás dessa atividade coordenaram e usaram contas falsas como parte central de suas operações para enganar as pessoas sobre sua identidade e suas ações. Nossas investigações, e a posterior remoção dessas operações, baseiam-se nesse tipo de comportamento e não no conteúdo que publicam, independentemente de quem os desenvolve, quem os administra, ou se são de origem local ou estrangeira.”

De imediato, os perdedores das eleições em Cariacica e na Serra se manifestaram. Tentam, com base na acusação sem sustentação do Facebook, realizar uma espécie de terceiro turno – Euclério e Vidigal foram eleitos no segundo turno no pleito de 2020.

A quem interessa as acusações do Facebook? Será que não passou pela cabeça dos técnicos dessa rede social que os perfis falsos poderiam ter sido produzidos pelos próprios concorrentes daqueles que agora estão sendo acusados de irregularidades?

Será que os doutores em tecnologia da informação do Facebook se preocuparam em pesquisar os nomes dos adversários de Sérgio Vidigal, Euclério Sampaoio e Fabrício Gandini?

Se pesquisassem, descobririam que parte desses adversários tem ou tinha o hábito de produzir fake news contra os concorrentes e criar perfis falsos durante as eleições. Um dos concorrentes ao pleito em Cariacica pertenceu a um certo Gabinete do Ódio na Assembleia Legislativa.

O curioso é que o relatório do Facebook esclarece que os “perfis falsos” não foram usados para atacar ou falar mal dos adversários de Euclério Sampaoio, Sérgio Vidigal e Fabrício Gandini.

Aliás, durante boa parte das eleições municipais, estes três candidatos é que foram alvo de fake news. Durante a campanha no primeiro turno, um dos autores de fake news nas redes sociais contra Gandini virou, agora em janeiro de 2021, subsecretário numa Pasta da Prefeitura Municipal de Vitória.

A decisão intempestiva do Facebook foi tomada sem qualquer prova contra Euclério, Vidigal e Gandini. Nas mensagens usadas pelos supostos perfis falsos não há crime.

O Facebook foi tão intempestivo que cita, no relatório, o nome de uma empresa respeitada no mundo todo por conta de seu excelente trabalho para grandes empresas. Empresa de um capixaba reconhecida internacionalmente.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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