Depois de nove anos escrevendo artigos e crônicas para a coluna ‘Tribuna Livre’, do jornal A Tribuna – sempre aos domingos –, o desembargador Pedro Valls Feu Rosa deixou o espaço que herdou do pai, o também desembargador Antônio José Miguel Feu Rosa, um dos maiores juristas do País e falecido em 2007. Pedro Valls, no entanto, não abandona sua paixão pela literatura e nem pela leitura e acaba de lançar um ‘sítio’ na internet, que é o pedrovallsfeurosa.com.br
A coluna de Pedro Valls em A Tribuna era uma das mais lidas, respeitadas e reverenciadas do jornal. Nela, o desembargador refletia sobre a humanidade, relatando fatos do cotidiano das cidades e das sociedades de todo o Planeta Terra. Não fugia da polêmica e estava sempre apontando falhas – e também virtudes – do sistema de Justiça praticado no Brasil e em outros países.
Portais e jornais capixabas e de outros estados também estão sempre publicando artigos do desembargador Pedro Valls. Ele diz que há algum tempo tem se dedicado a refletir, em forma de textos, sobre temas da contemporaneidade. “Tenho observado, com particular criticidade, a caminhada da humanidade na quadra histórica da nossa geração e percebido um estranho jeito de caminhar”, diz o magistrado.
“Pouco significaria, no entanto, se essas reflexões permanecessem solitárias, sem interlocutores e sem ressonância. Entendo que ideias se realizam no diálogo e é por isso que inicio um novo diálogo! AA partir de agora, disponibilizarei todos os meus artigos – os antigos e os que brotarão a cada semana, além de todo o acervo de autoria do meu saudoso pai – no sítio eletrônico pedrovallsfeurosa.com.br.”
No ‘sítio’ eletrônico, Pedro Valls homenageia o pai, Antônio José Miguel Feu Rosa, falecido no dia 10 de novembro de 2007. Até então, era o ‘Velho’ Antônio José quem escrevia as crônicas e artigos aos domingos em A Tribuna. Desde a sua morte, a missão passou para o filho.
“Convertendo em textos sua experiência de homem público, meu saudoso pai, Antônio José Miguel Feu Rosa, deixou centenas de artigos abordando diversos problemas nacionais”, diz Pedro Valls, que completa:
“Não era uma opinião qualquer – ali estava a memória de quem testemunhou, na condição de político, dias conturbados da vida nacional.
Aprendi muito através de seus escritos – e não apenas a nível de informação, mas, principalmente, sob o aspecto filosófico e espiritual. De suas linhas, de seu testemunho de vida, extraí uma lição básica: o de que nosso País precisa é de pessoas que digam ‘não’ ao mal, independentemente do preço a ser pago – no mais das vezes alto, muito alto.”
Para o desembargador Pedro Valls, “é assim que, ao reunir meus singelos textos para publicação na Internet, não poderia deixar de também expor os que dele recebi, de sabedoria e profundidade ímpares, cujo brilho tenho tentado, sem sucesso, igualar.”