Em sua edição de sábado, A Gazeta publicou pesquisa, feita pelo Instituto Futura, que não traz muita novidade. Confirma, simplesmente, o bom senso: revela que a atuação da Polícia Militar durante os protestos ocorridos na Grande Vitória foi aprovada por 71,8% dos entrevistados. A Polícia Militar do Espírito Santo é uma das mais bem treinada do País.
De acordo com o jornal, entre os entrevistados na Grande Vitória, 25,3% reprovaram a atuação da PM e 2,9% não responderam. Quanto à avaliação estimulada da forma como a PM agiu, segundo A Gazeta, 42,1% a consideraram boa; 6,3%, ótima; 10%, péssima; e 7,1%, ruim. Outros 32,4% avaliaram a atuação como regular e 2,2% não responderam.
Ainda segundo A Gazeta, sobre as manifestações ocorridas no País, o índice de entrevistados que informaram ter participado caiu de 15,8% em pesquisa realizada em junho, para 9,5% no levantamento atual. Não foram às ruas 84,2%, em junho, e 90,5% este mês. Entre os que são favoráveis aos protestos, o índice diminuiu de 89,2% para 72,5%, no período.
A pesquisa elaborada pela Futura revela ainda que 87,1% dos entrevistados concordam com a aprovação de lei estadual proibindo os manifestantes de usarem máscaras. O jornal A Gazeta ouviu o diretor do Instituto Futuro, José Luiz Orrico. Segundo ele, fica muito claro que “a população não é a favor da violência nos protestos.”
“Quando as ruas foram ocupadas pelos Black Blocs e a violência dominou os protestos, a população ficou contra. Isso pode explicar o índice favorável à atuação da polícia. É um dado novo, que surpreende e indica que, pelo menos no Espírito Santo, a forma como a polícia agiu teve apoio da população”, avalia Orrico.
Sobre o fato de 63% dos entrevistados acreditarem que as manifestações terão reflexos nas eleições 2014, mas não apontarem um partido mais beneficiado ou mais prejudicado, o diretor da Futura analisa que isso indica que “haverá uma reflexão maior na hora de votar, no ano que vem”.
Para a pesquisa, a Futura fez 411 entrevistas entre 30 de setembro e 2 de outubro, com moradores de Cariacica, Serra, Vitória e Vila Velha acima de 16 anos. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.
O resultado da pesquisa da Futura não é novidade para quem conhece mais profundamente a tropa que vai para as ruas garantir o direito das pessoas se manifestarem, ao mesmo tempo evita que vândalos infiltrados entre as pessoas de bem pratiquem saques e destruição.
Aliás, destruição e saques foram comuns durante as manifestações, culminando com depredação ao Palácio Anchieta. Antes, porém, os vândalos, infiltrados entre as pessoas de bem, atacaram a sede do Tribunal de Justiça, Corregedoria Geral de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral e Ministério Público Estadual. Sem esquecer da invasão que fizeram à Assembleia Legislativa, onde ficaram por uma semana, onde destruíram salas, móveis e usaram drogas, bebidas alcoólicas e praticaram sexo livremente.
Por trás da tropa que foi para as ruas garantir a segurança da população estavam oficiais e praças comandados pelo coronel João Henrique de Castro Cunha,que é o diretor do Comando de Polícia Ostensiva Especializado (CPO-E), unidade que foi criada pelo Decreto nº 3.032-R, de 19 de junho de 2012.
O CPO-E tem característica de Escalão Intermediário de Comando, estando diretamente subordinado ao Comandante Geral e ao Subcomandante Geral da PMES. Sua missão é planejar, comandar, supervisionar, coordenar e controlar operacional e fiscalização todas as unidades especializadas da Polícia Militar do Espírito Santo, visando o exercício da Polícia Ostensiva e da Preservação da Ordem Pública por meio de ações e operações em todo o território do Estado do Espírito Santo.
As Unidades Operacionais subordinadas ao CPO-E são as seguintes:
I) Batalhão de Missões Especiais/BME;
II) Regimento de Polícia Montada/RPMont;
III) Batalhão de Polícia de Trânsito/BPTran;
IV) Batalhão de Policia Militar Ambiental/BPMA;
V). Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Motorizada/ROTAM;
VI) Companhia de Policia de Guarda / Cia Pol Gda.
As Unidades Operacionais subordinadas ao CPO-E têm sede na Região Metropolitana da Grande Vitória e área de articulação o Estado do Espírito Santo, podendo ser empregadas em outro tipo de policiamento sempre que as necessidades exigirem.
Para quem conhece o coronel João Henrique de Castro Cunha, chefe do CPO-E, sabe muito bem que o resultado da pesquisa da Futura não poderia ser outro senão o apoio da maioria da população à ação da Polícia Militar contra os vândalos que por alguns dias tiraram o sono dos capixabas. O coronel João Henrique é um dos mais bem formados oficiais da PMES; é filho de coronel. E, como o pai, sabe que a principal missão de um militar é preservar a vida, salvar a vida das pessoas e garantir a segurança da população.
Parabéns, portanto, ao coronel João Henrique; ao comandante geral da Polícia Militar, coronel Edmilson dos Santos; aos oficiais que comandam as unidades especializadas da PMES; e aos seus oficiais e praças, que entendem muito bem sua missão.