Prosseguindo na linha de investir cada vez mais nas forças de segurança públicas, o Governo do Estado adquiriu 612 coletes especiais que já começaram a ser distribuídos para as unidades especializadas e as Forças Táticas dos Batalhões com o objetivo de aumentar a proteção dos policiais no enfrentamento às organizações criminosas. São coletes que suportam até tiros de fuzil. A apresentação dois novos coletes foi feita pelo comandante-geral da PM, coronel Douglas Caus, enquanto o major Gusmão e o capitão Muzi, integrantes da Diretoria de Logística, detalharam as especificações do novo equipamento.
Segundo o comandante Caus, os 612 coletes especiais serão utilizados pela tropa das unidades especializadas, bem como as Força Táticas, equipes que atuam em territórios onde a troca de tiros e enfrentamento com os criminosos são mais propícios de ocorrerem. O colete hibrido adquirido pela PM consiste de um conjunto de duas proteções balísticas: painéis balísticos (frontal e dorsal) nível III-A, e placas balísticas (frontal e dorsal) nível III Especial – esta última com resistência a calibres até 7,62mm, além da capa tática para o acondicionado dos painéis e placas balísticas. A característica hibrida dá a possibilidade do policial militar em usar cada proteção balística de acordo com o nível de poder de fogo criminosos.
Os coletes já foram distribuídos entre as unidades e estão à disposição dos policiais. “A aquisição dos novos coletes pela PM caracteriza o esforço do Estado em equipar os policias militares com tecnologias avançadas para combater a criminalidade. São coletes que darão maior proteção aos nossos policiais onde a troca de tiros é mais constante, pois têm capacidade de suportar tiros de fuzis”, destacou o comandante-geral, coronel Caus.
O investimento na tecnologia, armamento, viaturas, capacitação, dentre outros, é um dos pilares do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, retomado pelo governador Renato Casagrande (PSB) em sua segunda gestão, em janeiro de 2019, e mantido no atual governo. Programa iniciado por ele em 2011, quando governou o Espírito Santo pela primeira vez, e abandonado por seu sucessor, Paulo Hartung, entre 2015 e 2018.