Sem resultados
Ver todos os resultados
sexta-feira, 18 julho, 2025
  • Login
Blog do Elimar Cortes
  • Poder Legislativo
  • Congresso Nacional
  • Câmaras de Vereadores
  • O Blog
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
Blog do Elimar Cortes
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Segurança Pública

Dia histórico e de comemoração para os policiais penais e policiais científicos do Espírito Santo

Ao sancionar as Leis que criam as duas Polícias, o governador cumpriu mais um compromisso com as categorias. Para as duas novas instituições, a valorização profissional é mais um importante passo na conquista de espaços e melhores salários. “São duas estruturas novas, uma vinculada à Secretaria da Segurança Pública (Polícia Científica) e a outra à Secretaria da Justiça. Duas áreas muito importantes e que funcionam de forma integrada, e não isolada. Não podemos controlar todos os eventos que acontecem na sociedade, mas o Estado precisa reagir todas as vezes que algo acontecer”, pontuou Renato Casagrande.

19 de dezembro de 2023
dentro Segurança Pública
Dia histórico e de comemoração para os policiais penais e policiais científicos do Espírito Santo
594
COMPARTILHAMENTOS
1.7k
VISUALIZAÇÕES
Compartilhe

Entram em vigor, a partir de 1º de janeiro de 2024, a Lei Orgânica da Polícia Penal do Espírito Santo e a Lei que institui e organiza a Polícia Científica Estadual. Aprovadas pela Assembleia Legislativa, elas são frutos de intensos debates e que proporcionaram a elaboração de Propostas de Emenda à Constituição Estadual (PECs), encaminhadas ao Legislativo pelo Governo do Estado. As duas Leis, sancionadas na manhã desta segunda-feira (18/12) pelo governador Renato Casagrande (PSB), mais do que modernizar e dar mais segurança jurídica e capacidade operacional com mais relevância, aumentam a autoestima dos profissionais das duas novas instituições por proporcionar políticas de cargos e salários e, consequentemente, melhor remuneração salarial no final do mês. Os policiais penais, por exemplo, já sobem de carreira a partir da entrada em vigor da lei, o que garantirá, em média, reajuste de até 30% nos salários. A sanção das duas Leis está publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (19/12).

A satisfação da determinação do governador Casagrande em seguir uma tendência nacional e criar as duas Polícias pode ser medida nas palavras de dirigentes sindicais: “Um policial penal – antigo inspetor penitenciário – em início de carreira ganha hoje R$ 3.700,00 por mês. Passará a receber R$ 4.719,00 mensais. Até final de 2026, a tabela de subsídios prevê que o salário de um policial penal em início de carreira será de R$ 5.862,61”, disse Rhuan Fernandes, presidente do Sindicato dos Inspetores Penitenciários, que, segundo ele, já está tendo o nome alterado para Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Espírito Santo.

Já os policiais científicos – peritos criminais oficiais – terão o reconhecimento remuneratório a partir de 2024: “Em 2024, o Governo encaminhará à Ales a nova de Lei do Subsídios dos policiais científicos e a criação do Estatuto da Polícia Científica do Estado do Espírito Santo”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Peritos Criminais, Renan Costa Loyola, que representou o presidente Tadeu Nicoletti, que não pôde comparecer ao evento no Palácio Anchieta. Ao final da solenidade, o governador Casagrande confirmou que, em 2024, o Governo começará a debater com a categoria a questão odos noivos subsídios, levando em conta a política de cargos e salários.

Vinculada à Secretaria da Justiça (Sejus), a Polícia Penal do Espírito Santo passa a figurar no sistema público de segurança brasileiro, sendo o órgão responsável pela segurança do sistema prisional. A nova lei estabelece a transformação do cargo de inspetor penitenciário em policial penal, a construção de toda a estrutura organizacional da nova instituição, suas unidades organizacionais, bem como a criação de cargos comissionados e funções gratificadas necessários ao funcionamento do órgão.

“São duas estruturas novas, uma vinculada à Secretaria da Segurança Pública (Polícia Científica) e a outra à Secretaria da Justiça. Duas áreas muito importantes e que funcionam de forma integrada, e não isolada. Não podemos controlar todos os eventos que acontecem na sociedade, mas o Estado precisa reagir todas as vezes que algo acontecer. Aproveito para agradecer à Assembleia Legislativa que se envolveu, debateu o tema e aprovou as duas propostas, e ao Poder Judiciário. Só podemos avançar muito mais com o apoio de todos”, afirmou o governador Casagrande.

O presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Rhuan Fernandes, disse que os policiais penais, que eram divididos em três níveis, passam agora a ter quatro classes: 1ª, 2ª, 3ª e Especial. Atualmente, não há mais nenhum profissional inserido na 1ª Classe. A partir de 1ºde janeiro de 2024, a ascensão a uma classe subsequente será automática. “Essa mudança automática de classe significa reajuste salarial. E todos os policiais penais da ativa vão subir um nível (classe) na carreira”, informa o presidente do Sindicato dos Policiais Penais.

Rhuan Fernandes deu um outro exemplo de melhoria salarial. Segundo ele, um policial penal enquadrado na referência sete da classe especial passará a receber em janeiro R$ 8.100,00 – hoje, recebe R$ 5.800,00. O dirigente sindicato deu outro exemplo: uma policial penal, que hoje está na 2ª Classe e recebe R$ 4.700,00 mensais, passará a ter vencimentos de R$ R$ R$ 6.620,00 por passar para a 1ª Classe.

Saiba Mais

À Polícia Científica do Estado do Espírito Santo cabe a realização, gestão, coordenação e supervisão de atividades de natureza técnica, científica e especializada, relacionadas à dinâmica, materialidade e autoria de delitos, incluindo a determinação da causa mortis. Esse escopo abrange a condução de exames de corpo de delito, análises laboratoriais, análises documentais, biométricas e especializadas, quer sejam diretas ou indiretas.

A PCIES desempenha todas as perícias criminais indispensáveis à instrução do processo penal, em conformidade com as normas constitucionais e legais em vigor. Os Institutos de Criminalística, de Identificação, de Laboratórios de Análises Forenses e Médico-Legal compõem a estrutura do órgão.

Com suas atribuições previstas no Código de Processo Penal e indispensáveis na produção das provas em todos os crimes que deixam vestígios, a Polícia Científica é essencial para um processo criminal seguro e legal, pois, por meio da análise científica de evidências, como DNA, impressões digitais, drogas, armas, munições, entre outros, fornece informações objetivas que podem esclarecer os fatos e estabelecer a verdade dos eventos, fortalecendo as provas apresentadas durante processo penal.

Utilizando da ciência e das inovações tecnológicas, a perícia oficial de natureza criminal, por meio dos exames periciais laboratoriais, das perícias médico-legais, dos exames de corpo de delito e locais de crime, das perícias de identificação humana e a Identificação Civil e Criminal, apresenta subsídios para a tomada de decisões judiciais justas, imparciais e fundamentadas.

“A Polícia Científica contribui diretamente para o esclarecimento e a resolutividade de crimes, para o combate à impunidade e para um sistema de justiça imparcial, justo e garantidor de direitos”, afirmou o superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC), Carlos Alberto Dal-Cin.

Polícia Penal

Compete à Polícia Penal do Espírito Santo zelar pela preservação da integridade física e moral da pessoa sob custódia estatal, em decorrência de prisão ou medida de segurança; realizar a vigilância e custódia de presos; a recaptura de presos fugitivos; planejar, coordenar, integrar e orientar a inteligência penitenciária, promover ações de inteligência em cooperação junto aos demais órgãos de segurança pública; definir normas para ingresso de pessoas no ambiente prisional no âmbito de sua competência; atuar de forma cautelar na manutenção e no controle da ordem e disciplina no ambiente prisional; intervir para restabelecer a ordem e a disciplina em casos de motins e rebeliões; e coordenar demais ações inerentes à segurança no âmbito da Polícia Penal, entre outras.

“A criação da Polícia Penal do Espírito Santo é um marco histórico para nossos policiais, de fato e de direito. Agradecemos ao governador Renato Casagrande, pela sensibilidade e pelo cumprimento do compromisso com nossos valorosos policiais. Não posso deixar de destacar a dedicação e o compromisso de muitos servidores da Sejus, que muitas vezes executam um trabalho silencioso, mas que sem eles, não teríamos as entregas que realizamos juntamente com outras polícias”, disse o secretário de Estado da Justiça, André Garcia.

Ele também elogiou o trabalho integrado com as outras forças de segurança pública: “Não é à toa que registramos os melhores números na redução de homicídios na história do Espírito Santo. Esses resultados contam com o trabalho de policiais militares, policiais civis, policiais científicos e também, de policiais penais. Diversos são os atores que colaboram para a segurança do Estado, assim como o Ministério Público e o Poder Judiciário. Agora, a Polícia Penal está inserida no contexto da segurança pública. Uma Polícia Penal forte é o que o capixaba merece. Parabéns aos novos policiais penais do Espírito Santo.”

Durante a assinatura da Lei Orgânica da Polícia Penal do Espírito Santo também foram anunciados os diretores da nova instituição policial. José Franco Morais Júnior, que atualmente exerce o cargo de subsecretário para Assuntos do Sistema Penal (Sasp), assume o cargo de Diretor-Geral da Polícia Penal do Espírito Santo. A também policial penal Graciele Sonegheti Fraga sai da direção do Centro Prisional Feminino (CPFC) para assumir o cargo de Diretora-Geral adjunta. Para investidura dos cargos, é necessário, no mínimo, 15 e 10 anos de estabilidade no serviço público, respectivamente.

“Já faz muito tempo que o sistema prisional capixaba é seguro. Nunca é demais olhar como aluno para o passado e lembrar de um tempo que não era assim. Isso nos orientará para decisões presentes que nos mantenham em condições de olhar para o sistema correcional com orgulho. Um sistema seguro passa pelas boas condições da estrutura predial para custódia do preso e para a rotina do policial penal, passa pela parceria entre as instituições, pela compreensão mútua entre os poderes e pela sensibilidade das autoridades que decidem os rumos da política de tratamento penal”, pontuou Franco.

(Fotos: Hélio Júnior/Secom)

Post Views: 448
Compartilhe238Enviar
Facebook Instagram Youtube

Copyright © 2024 Augusto Assis

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Poder Legislativo
  • Congresso Nacional
  • Câmaras de Vereadores
  • O Blog
  • Contato

Copyright © 2024 Augusto Assis