O governador Renato Casagrande (PSB) defendeu na manhã desta quarta-feira (18/01) a união da base governista na Assembleia Legislativa para que seja formado um consenso em torno de uma chapa para a disputa da futura Mesa Diretora do parlamento estadual. Pelo menos cinco nomes são ventilados pela imprensa como possíveis candidatos para presidir a Ales nos próximos dois anos: Tyago Hoffmann (PSB), João Coser (PT), Marcelo Santos (Podemos), Dary Pagung (PDSB) e Vandinho Leite (PSB). A posse dos deputados eleitos e reeleitos será no dia 1º de fevereiro pela manhã. Na tarde do mesmo dia acontece a eleição. A Assembleia Legislativa do Espírito Santo é formada por 30 parlamentares.
Casagrande disse que vem acompanhando toda a movimentação das eleições para a presidência da Ales através do secretário da Casa Civil, Davi Diniz. No entanto, frisou que passará a acompanhar mais diretamente nesses próximos dias que faltam para chegar a eleição da chapa que vai compor a Mesa Diretora. Porém, o governador ressaltou a importância de um consenso em torno do nome a ser escolhido para suceder o atual presidente, Erick Musso (Republicanos), que deixará de ser deputado depois de perder a eleição para o Senado, no pleito de outubro de 2022:
“O que pedi ao secretário Davi Diniz e ao líder do Governo na Assembleia, Dary Pagung, é que nós possamos unir a base. A base não pode estar em movimento separado”, ponderou Renato Casagrande, depois de participar de solenidade que marcou a assinatura de Ordem de Serviço para a construção das galerias de macrodrenagem e para execução das obras de pontes e passarelas sobre o Córrego Jardim de Alah, na região de Rio Marinho, em Cariacica.
Em entrevista exclusiva ao Blog do Elimar Côrtes, o governador salientou que “unindo a base não significa excluir a oposição” na Assembleia Legislativa. Todavia, ele afirmou que, “por meio da união da base, podemos construir uma chapa de consenso.” Renato Casagrande disse ainda que não fez nenhuma avaliação dos nomes colocados como possíveis candidatos à presidência da Ales. Até porque, frisou o governador, “os nomes colocados até agora têm relação com o Governo.” Por isso, acrescentou, “meu desejo é que eles – candidatos – possam fazer um entendimento para que possamos estar juntos com eles.”