O promotor de Justiça Marcello Souza Queiroz garantiu, na manhã desta terça-feira (17/08), que não será candidato ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo na vaga do quinto constitucional destinada ao Ministério Público Estadual em decorrência da aposentadoria do desembargador Sérgio Luiz Teixeira Gama.
De férias em viagem internacional com sua família, Marcello Queiroz negou, assim, nota publicada na edição impressa da coluna Plenário, do jornal A Tribuna. “Não sou candidato ao cargo de desembargador e nem pretendo ser. A informação publicada em A Tribuna está equivocada”, afirmou o promotor de Justiça, que já presidiu a Associação Espírito-Santense do Ministério Público (Aesmp).
“Seria um orgulho muito grande atuar como desembargador, mas meu sonho é ser promovido a Procurador de Justiça do Ministério Público”, prosseguiu Marcello Queiroz.
Em contato com o Blog do Elimar Côrtes, Marcelo Queiroz disse já ter solicitado a aposentadoria a que tem direito. No entanto, pediu ao Instituto de Previdência Jerônimo Monteiro a suspensão do pedido, uma vez que pretende se inscrever para disputar uma das vagas ao cargo de Procurador de Justiça do MPES e, assim, caso seja promovido, continuar prestando bons serviços à sociedade e ao Sistema de Justiça do Espírito Santo.
Em breve, o MPES vai abrir inscrição para vagas ao cargo de Procurador de Justiça. Marcello Queiroz é o terceiro da lista destinada à antiguidade. O MPES ainda não abriu inscrição para membros do órgão que queiram disputar a vaga do desembargador Sérgio Gama. Por enquanto, o MP está formando a Comissão Eleitoral.
De acordo com A Tribuna, os demais nomes que têm interesse em disputar a vaga são os procuradores de Justiça Eder Pontes, Josemar Moreira e Gustavo Modenesi e o promotor de Justiça Adélcion Caliman, que também já presidiu a Aesmp.
No dia 13 de3ste mês, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ronaldo Gonçalves de Souza, divulgou editais para preenchimento de três vagas de desembargador. Duas são relativas ao quinto constitucional: uma destinada à advocacia, outra ao Ministério Público Estadual (MPES), em decorrência das aposentadorias dos desembargadores Álvaro Bourguignon, em 2020, e Sérgio Gama, em 2021, respectivamente.