As ambições do deputado estadual Lucínio Castelo de Assumção, o Capitão Assumção (Patriota), e do subtenente do Corpo de Bombeiros Sérgio de Assis Lopes, o Subtenente Assis (PTB), colocaram os dois ex-amigos e cúmplices em várias ações políticas em pé de guerra.
Exonerado do cargo de diretor de Segurança da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo – para onde foi levado por obra de Assumção –, Subtenente Assis e o Capitão Assumção estão rompidos. Deixaram, inclusive, de se falar.
O rompimento se deu após o primeiro turno das eleições municipais de 2020, quando Assis obteve 18.884 votos na disputa ao cargo de prefeito de Cariacica. Ele ficou em terceiro lugar, atrás de Euclério Sampaio (DEMN), eleito prefeito no segundo turno, e da petista Célia Tavares.
O rompimento se deve ao fato de Assis ter decidido alçar voos solos, sem a participação de Assumção. Assis e Assumção conversaram e o subtenente deixou claro que pretende disputar as eleições para deputado estadual em 2022.
Assumção não aceitou a provocação do até então aliado, dizendo que ele – Capitão Assumção – é que seria o candidato do “grupo político”.
Assis não aceitou a imposição e decidiu manter sua aspiração para 2022, cacifado pelos votos que obteve em Cariacica e que conquistou também na disputa ao Senado, em 2018 – 247.165 votos.
No dia 14 de agosto de 2020, Subtenente Assis foi desligado do cargo na Assembleia Legislativa para que pudesse disputar as eleições em Cariacica. Acreditou que retornaria ao posto, quando encerrasse o pleito, em caso de derrota. Não retornou. Ele teve que se apresentar ao Corpo de Bombeiros.
O combinado entre Assis e Assumção é que o capitão, depois de eleito deputado estadual em 2018, iria disputar uma vaga à Câmara Federal em 2022. No entanto, devido a sua fraca atuação como parlamentar na Assembleia Legislativa, Capitão Assumção sabe que dificilmente vencerá outra eleição.
Ele é mal visto até mesmo dentro da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, onde não conseguiu, ao longo dos dois anos de mandato, obter conquistas para os militares estaduais e nem para os demais operadores da segurança pública.
Devido a sua atuação pífia e medíocre, Capitão Assumção não consegue sequer apresentar projetos em prol da segurança pública. Passou os dois anos de mandatos despejando ódio nas redes sociais contra o Governo e demais adversários.