O governador Renato Casagrande defendeu na manhã desta quinta-feira (29/10) a continuidade de políticas públicas para obtenção de melhores resultados em prol da população brasileira. Casagrande citou exemplos de continuidade promovida no Espírito Santo.
A defesa de Casagrande foi durante a sua participação no 4º Encontro da Coalizão de Gestão de Pessoas no Setor Público, realizado pela Fundação Lemann, Fundação Brava, Instituto Humanize e República.Org. O evento ocorreu de forma virtual devido à pandemia do novo coronavírus.
Também participaram os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; do Maranhão, Flávio Dino; de Pernambuco, Paulo Câmara; de Minas Gerais, Romeu Zema; do Pará, Helder Barbalho; além dos vice-governadores do Sergipe, Eliane Aquino; de São Paulo, Rodrigo Garcia; e do Ceará, Izolda Cela.
O evento busca pensar os desafios, discutir propostas e aprender com as melhores práticas nacionais e internacionais relacionadas à reforma do serviço público. Em sua participação, o governador Casagrande destacou a necessidade de continuidade no serviço público para a obtenção de resultados.
“Não adianta a gente querer trabalhar sozinho. Por isso precisamos ter uma equipe qualificada. Ter continuidade é fundamental. Na gestão fiscal, desde 2012, quando governei o Espírito Santo pela primeira vez, tivemos a nota máxima do Tesouro Nacional e permanecemos assim desde então. Em 2011 iniciamos uma crescente na educação e neste ano assumimos o primeiro lugar no Ideb do Ensino Médio. Na gestão de pessoas temos que buscar resultados. Pagamos por resultados na educação, pois é importante partilhar com os servidores o desempenho de cada escola. Temos garantia do controle vegetativo da folha e buscamos manter a Nota A na gestão fiscal”, observou o governador capixaba.
Em sua fala final, Casagrande comentou ainda a importância do uso da tecnologia, do teletrabalho e da remuneração por resultados.
“Quero redimensionar o tamanho do Estado. Aprovamos uma lei do teletrabalho durante a pandemia. Já estamos usando a tecnologia para eficiência do serviço público desde o ano passado e agora estamos nos aprofundando por conta do momento que vivemos. O pagamento por resultados é fundamental para que a sociedade possa ser bem atendida e agora queremos avançar na área da Segurança Pública. Aqui no Espírito Santo fazemos um grande número de capacitação dos gestores e queremos ampliar. Tomei a decisão de criar uma carteira de PPPs, pois alivia o tamanho das nossas obrigações”, acrescentou.
Por falta de continuidade, governador pegou a segurança pública destruída em 2019
Na quarta-feira (28/10) de manhã, durante assinatura da Ordem de Serviço para a construção de uma quadra poliesportiva na sede da Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp), em Jardim América, Cariacica, Renato Casagrande desceu a detalhes sobre a continuidade de políticas públicas na área da segurança pública.
Ele lembrou que, ao assumir o Governo, pela primeira vez, em janeiro de 2011, encontrou a segurança pública “literalmente destruída”. No entanto, com a implementação de um plano de segurança, que foi o Estado Presente em Defesa da Vida, conseguiu recompor os efetivos das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Justiça, responsável pela administração do sistema prisional capixaba:
“Além disso, adquirimos novas viaturas, armamentos, tecnologia e, dessa forma, reduzimos os índices de criminalidade, adotando, também, ações sociais nas áreas de vulnerabilidade. Deixamos o governo no final de 2014 com os Quadros Organizacionais das forças de segurança completos”, destacou Casagrande.
Entretanto, lembrou o governador, ao assumir de novo o Executivo Estadual em janeiro de 2019, “reencontrei a segurança pública mais uma vez destruída”. Porém, garantiu Renato Casagrande, com a retomada do Estado Presente, “vamos deixar o setor, no final de 2022, novamente reestruturado”.
Em 2015, Casagrande foi sucedido por Paulo Hartung, que governou o Estado por três vezes. Sem citar nomes, Casagrande frisou que “não estou reclamando de ninguém, apenas mostrando que a política de segurança pública precisa de continuidade. Não se pode dar um passo atrás nessa área”.