O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado Erick Musso, em nota enviada ao site Blog do Elimar Côrtes, na tarde deste sábado (05/10), garantiu que o diretor de Segurança Legislativa, Sérgio de Assis Lopes, o Subtenente Assis (PSL), ao ir a Brasília nos dias 18 e 19 de setembro “dedurar” o prefeito de Cariacica, Juninho, ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSDL), não teve sua viagem bancada pelo Poder Legislativo.
O Subtenente Assis estava gozando abono, direito que, no Brasil, só beneficia servidores públicos. Funcionários da iniciativa privada não têm esse “direito”. Em alguns setores públicos, o abono – folga – chega a seis dias por ano.
Conforme o site Blog do Elimar Côrtes informou com exclusividade, Subtenente Assis levou ao presidente Bolsonaro informação equivocada de que o prefeito Juninho havia criado um disque-denúncia para a população denunciar supostos abusos dos operadores da segurança pública que integram a Força Tarefa que atua no município.
Diante da repercussão do caso, a Presidência da Assembleia Legislativa divulgou a seguinte nota:
“A Assembleia Legislativa informa que o Diretor de Segurança Legislativa, Sérgio de Assis Lopes, não teve sua viagem a Brasília, nos dias 18 e 19 de setembro, custeada pelo parlamento capixaba. O servidor estava de abono — um direito do servidor, estabelecido em lei — na data da viagem”.
Assis, que é subtenente do Corpo de Bombeiros, assumiu a direção da Diretoria de Segurança da Assembleia Legislativa por indicação do ex-deputado federal Carlos Manato, que preside o PSL no Estado.