O Grupo Café Cacique vai construir um empreendimento de café solúvel no município de Linhares, Norte do Espírito Santo, com investimento de aproximadamente R$ 300 milhões, gerando mais de 200 empregos diretos e 600 indiretos. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (28/08) pelo diretor executivo da empresa, Sérgio Pereira, durante reunião no Palácio Anchieta, em Vitória, com o governador do Estado, Renato Casagrande (PSB).
Também participaram da reunião outros dois diretores do Grupo Café Cacique, Paulo Ferro e Júlio Grassano, além do prefeito de Linhares, Guerino Zanon, e o secretário de Estado Desenvolvimento, Marcos Kneip.
A pedra fundamental da empresa deve ser lançada no próximo dia 25 de outubro e o início das operações está previsto para o início de 2021. O governador destacou a importância da instalação de grandes empresas e a geração de empregos no Estado.
“O maior problema do Brasil é a desigualdade e a forma de enfrentar esse desafio é com a geração de empregos, com oportunidades. Ter empresas se instalando em nosso Estado aumenta a renda das famílias e torna o Espírito Santo mais justo, mais igual e mais competitivo”, disse Casagrande.
Já o secretário de Desenvolvimento, Marcos Kneip, falou sobre a importância do empreendimento para a melhoria do ambiente de negócios do Espírito Santo.
“Trata-se de um grupo que vai fortalecer a economia local, adquirindo o café conilon com os produtores capixabas, fortalecendo ainda mais a geração de emprego e renda para os capixabas”, pontuou.
Com 60 anos de atuação em Londrina, no Paraná, esta é a primeira vez que o grupo decide investir em uma planta fora de seu Estado natal. Para Kneip, a decisão do grupo mostra o empenho do Governo do Estado para a atração de novas empresas ligadas à inovação e à sustentabilidade.
“O Espírito Santo tem importantes características sociais e econômicas, que se mostram atrativas aos investidores, e tem feito grande esforço em conquistar empresas cada vez mais sustentáveis e inovadoras. Este grupo tem um ciclo totalmente fechado. Ou seja, nada é descartado. Eles vão reutilizar até a borra do café para a produção de energia, e os ganhos ambientais são enormes. Tenho certeza que é mais uma importante ação para o desenvolvimento da nossa cadeia produtiva”, explicou o secretário.