Policiais federais (agentes, escrivães, papiloscopistas e servidores administrativos) que atuam e atuaram na Operação Lava Jato receberam homenagens pelo destaque das prisões ocorridas e desempenho nas investigações, em Curitiba. O evento foi de iniciativa da Federação Nacional dos Policiais Federais e do Sindicato dos Policiais Federais no Paraná, com o apoio da Associação Comercial do Paraná.
Segundo levantamento, na Lava Jato foram cumpridos 116 mandados de prisão, 360 buscas e apreensões, 941 procedimentos instaurados. Foram pedidos ressarcimento no valor de 14,5 bilhões de reais aos cofres públicos.
Esses resultados são considerados um divisor de águas dentro da Polícia Federal (Fenapef). O vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luís Antônio Boudens, enfatizou que o evento é uma forma de mostrar à sociedade a atuação dos heróis anônimos que trabalham diariamente para o sucesso da Operação e em prol do Brasil.
“A Federação, que pertence aos colegas, vem a público externar esse reconhecimento e mostrar a sensação de dever cumprido. Nós [Fenapef] sentimos orgulho dos nossos agentes”, afirmou Boudens.
A Polícia Federal é uma instituição que conquistou a confiança e admiração da população. Contando com apenas 13 mil servidores, entre policiais e administrativos, vem cumprindo seu papel de forma satisfatória, em especial no combate à corrupção.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná, Fernando Vicentine, o trabalho feito pelos policiais na Operação Lava Jato é baseado na inteligência, produção de provas, com discrição, com embasamento e sustentação para o andamento dos processos criminais.
Entre os homenageados, está o agente federal Newton Ishii, que ficou conhecido como o “Japonês da Federal”, por estar sempre presente nas grandes prisões da Operação até o momento. “Estamos apenas cumprindo nosso dever, porém, esse reconhecimento traz orgulho a quem trabalha pelo bem da sociedade”, disse o agente federal Newton, ao lado do vice-presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens.
(Texto e fotos: Portal da Fenapef)