A Polícia
Civil do Espírito Santo suspendeu as investigações relativas a furtos e roubos
de veículos em todo o Estado. A suspensão se deve porque os 10 policiais civis
lotados no Setor de Investigação da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos,
que atua em todo o Estado, foram deslocados para trabalhar como porteiros em prédios
públicos desde quinta-feira (10/04).
Civil do Espírito Santo suspendeu as investigações relativas a furtos e roubos
de veículos em todo o Estado. A suspensão se deve porque os 10 policiais civis
lotados no Setor de Investigação da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos,
que atua em todo o Estado, foram deslocados para trabalhar como porteiros em prédios
públicos desde quinta-feira (10/04).
A polícia
capixaba registra uma média de 700 veículos roubados no Estado por mês.
Conforme o Blog do Elimar Côrtes noticiou com exclusividade na quarta-feira
(08/04), a chefe de Polícia Civil, delegada Gracimeri Soeiro Gaviorno,
atendendo à política de cortes de recursos financeiros imposta pelo governador
Paulo Hartung, rescindiu contrato com a empresa de vigilância privada que fazia
segurança em 16 unidades da instituição. Com isso, ela determinou a retirada de
58 policiais civis de delegacias para trabalharem como porteiros.
Uma das unidades
mais prejudicada é a DP de Furtos e Roubos de Veículos. O chefe da unidade,
delegado José Virgílio, determinou a transferência de todos os seus 10
policiais, do Setor de Investigação, para atuarem na vigilância de prédios.
Eles já estão atuando no pátio de veículos roubados da própria delegacia, no
bairro Alterosas, na Serra.
mais prejudicada é a DP de Furtos e Roubos de Veículos. O chefe da unidade,
delegado José Virgílio, determinou a transferência de todos os seus 10
policiais, do Setor de Investigação, para atuarem na vigilância de prédios.
Eles já estão atuando no pátio de veículos roubados da própria delegacia, no
bairro Alterosas, na Serra.
Na manhã desta
sexta-feira (10/04), os 10 policiais civis transferidos de suas atividades-fins
(investigação) procuraram ajuda do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do
Estado do Espírito Santo (Sindipol). Eles se reuniram com o presidente da entidade,
Jorge Emílio Leal; e com os diretores Aloísio Fajardo (Administrativo-Financeiro)
e Humberto Mileipe Duarte
Machado (vice-presidente). Pediram que o Sindipol tome uma providência
junto à Chefia de Polícia.
sexta-feira (10/04), os 10 policiais civis transferidos de suas atividades-fins
(investigação) procuraram ajuda do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do
Estado do Espírito Santo (Sindipol). Eles se reuniram com o presidente da entidade,
Jorge Emílio Leal; e com os diretores Aloísio Fajardo (Administrativo-Financeiro)
e Humberto Mileipe Duarte
Machado (vice-presidente). Pediram que o Sindipol tome uma providência
junto à Chefia de Polícia.
“A decisão da
Chefia de Polícia em colocar policiais para vigiarem prédios públicos está causando
um transtorno muito grande para a população. Uma das consequências é o desvio
de função na Polícia, que já se encontra em uma situação precária. O reflexo
disso é que as investigações relativas a furtos e roubos de veículos simplesmente
estão paralisadas no Espírito Santo. Quem perde, mais uma vez, é a população”, lamenta
Jorge Emílio.
Chefia de Polícia em colocar policiais para vigiarem prédios públicos está causando
um transtorno muito grande para a população. Uma das consequências é o desvio
de função na Polícia, que já se encontra em uma situação precária. O reflexo
disso é que as investigações relativas a furtos e roubos de veículos simplesmente
estão paralisadas no Espírito Santo. Quem perde, mais uma vez, é a população”, lamenta
Jorge Emílio.
Não é só a investigação
de roubos que fica paralisada. Segundo o presidente do Sindipol, a
transferência dos 10 policiais para o serviço de vigilância paralisa também a
vistoria externa, que é realizada pelos profissionais do Setor de Investigação.
A vistoria externa consiste em fazer fiscalização em oficinas de ferro-velho e
em locais de acidentes em que os veículos não podem se locomover. Os policiais
também atendem solicitação de delegados de outras unidades, em investigação envolvendo
veículos apreendidos.
de roubos que fica paralisada. Segundo o presidente do Sindipol, a
transferência dos 10 policiais para o serviço de vigilância paralisa também a
vistoria externa, que é realizada pelos profissionais do Setor de Investigação.
A vistoria externa consiste em fazer fiscalização em oficinas de ferro-velho e
em locais de acidentes em que os veículos não podem se locomover. Os policiais
também atendem solicitação de delegados de outras unidades, em investigação envolvendo
veículos apreendidos.
Os policiais do
Setor de Investigação da DP de Furtos e Roubos de Veículos investigam roubos e
furtos de veículos, receptação; adulteração de sinal identificador do veículo;
clonagem; falsa comunicação de crime; e denunciação caluniosa.
Setor de Investigação da DP de Furtos e Roubos de Veículos investigam roubos e
furtos de veículos, receptação; adulteração de sinal identificador do veículo;
clonagem; falsa comunicação de crime; e denunciação caluniosa.
Dos 700 veículos roubados
no Estado mensalmente, pelo menos 70% são recuperados pela Polícia Civil, ou
Polícia Militar, Guardas Municipais, Polícia Rodoviária Federal e pela própria
vítima. A partir do momento em que são recuperados, os carros são levados para
a DP de Furtos e Roubos, onde se dá início a uma nova fase da investigação: a
busca pela autoria do delito.
no Estado mensalmente, pelo menos 70% são recuperados pela Polícia Civil, ou
Polícia Militar, Guardas Municipais, Polícia Rodoviária Federal e pela própria
vítima. A partir do momento em que são recuperados, os carros são levados para
a DP de Furtos e Roubos, onde se dá início a uma nova fase da investigação: a
busca pela autoria do delito.