Oficiais da Polícia Militar, reunidos em assembleia geral nesta quarta-feira (15/02), decidiram aceitar as propostas apresentadas pelo governo do Estado e rechaçaram qualquer tipo de paralisação. Já os praças aceitaram as propostas, mas resolveram dar um prazo até o dia 28 de março para que o governo anuncie os índices de reajuste na tabela de subsídios e soldos. Caso contrário, farão nova assembleia, quando poderão decidir pelo aquartelamento caso não conheçam os novos índices da tabela dos subsídios.
Para toda a categoria, o governo concordou em atender os seguintes pleitos: revisão do Quadro Organizacional da PM e do Corpo de Bombeiros a ser apresentada no aniversário da PM, em 6 de abril; promoção de soldado a cabo com 15 anos de serviço; e função gratificada, a ser dada aos oficiais que exercem cargos de comando, estendida aos praças; e anúncio dos índices de reajuste na tabela de subsídios e soldos dos militares estaduais.
Os oficiais, reunidos em assembleia no Clube dos Oficiais, em Camburi, concordaram com todas as propostas, mas os praças resolveram realizar nova assembleia geral no dia 28 de março,que é prazo que deram ao governo para divulgar os índices de reajuste dos subsídios.
Ao final da assembleia no Campo do Caxias surgiu informação de que o governador Renato Casagrande havia ficado chateado com essa decisão e, por isso, retirado todas as propostas oferecidas aos militares. O comandante geral da PM, coronel Ronalt Willian, convocou os representantes das entidades de classe para uma reunião em seu gabinete, mas garantiu, de acordo com os próprios dirigentes de associações, que a informação sobre a retirada das propostas é falsa.
Em nova postagem, mais informações sobre o ganho dos militares oferecido pelo governo.