Depois de ouvir as reivindicações das entidades de classe dos policiais militares e bombeiros militares – que serão entregues ao governador Renato Casagrande –, a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) vai se reunir com os líderes de todas as associações e sindicatos que representam os policiais civis.
Fazem parte da categoria de policiais civis delegados, escrivães, investigadores, agentes de polícia, peritos criminais e fotográficos, papilocopistas, médicos-legistas e demais servidores que compõem a instituição.
A informação foi dada pelo presidente da Comissão de Segurança, Gilsinho Lopes. Assim como fez com os militares – antes de levar as reivindicações ao governador, a Comissão fez questão de se reunir com os comandantes gerais da PM e do Corpo de Bombeiros –, Gilsinho Lopes disse que fará o mesmo com a Polícia Civil:
“Marcaremos uma reunião com os representantes de classe de todos os policiais civis, juntamente com todos os membros da Comissão de Segurança – como foi feita com os militares –, no gabinete do chefe de Polícia, delegado Joel Lyrio Júnior. A partir daí, encaminharemos as reivindicações das categorias ao governador Renato Casagrande”, explicou Gilsinho Lopes.
Durante a semana, Gilsinho vai apresentar uma emenda à lei que criou o Programa de Habilitação Gratuita (CNH Social), que tem por objetivo facilitar o acesso à primeira habilitação nas categorias “A”, “B” e “AB”, e “D” e “E”, e nos casos de mudança de categoria, às pessoas de baixo poder aquisitivo.
A CNH Social será destinada às pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos. Podem se inscrever no programa aqueles que estiverem desempregados há mais de dois anos, beneficiários do Programa Bolsa Família, egressos do sistema prisional e alunos da rede pública de ensino que comprovem bom desempenho escolar.
A emenda que Gilsinho Lopes pretende fazer na lei vai permitir a policiais civis e militares, bombeiros militares e agentes penitenciários que dirigem viaturas de suas instituições a terem gratuidade na hora da renovação da carteira.
Segundo o parlamentar, policiais e agentes que dirigem viaturas não recebem pela função de motorista e, mesmo assim, têm de pagar do próprio bolso a capacitação para serem motoristas.
“Farei a emenda na Assembleia porque considero uma forma de praticar justiça em favor dos policiais que dirigem viaturas. Creio que a emenda será aprovada pelos colegas parlamentares e sancionada pelo governador Renato Casagrande”, espera Gilsinho Lopes.