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Se não tivessem sido engessados no governo Hartung, Serviços de Inteligência da polícia poderiam ter descoberto a chegada do oxi

24 de abril de 2011
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A chegada do oxi ao Espírito Santo, uma droga mais forte e mais mortal do que o crack, é uma demonstração de que o novo governo terá que voltar a investir firme nos serviços de Inteligência das Polícias Civil e Militar e exigir uma atuação mais objetiva da Polícia Federal no combate ao tráfico no Estado.

Conforme o jornal A Tribuna publica em sua edição deste domingo (23/04) e que o Blog do Elimar já havia informado em postagem do dia 17 de abril, o oxi já esta sendo vendido nas ruas da Grande Vitória.

Por oito anos, os serviços de Inteligência da polícia capixaba foram desprestigiados pela política adotada pelo governador Paulo Hartung e seu secretário de Segurança Pública e Defesa Social, o delegado federal licenciado e agora deputado estadual Rodney Miranda.

Em vez de reforçar o Serviço de Inteligência da Polícia Civil e a Diretoria de Inteligência da Polícia Militar (Dint), Rodney preferiu criar outra estrutura em seu gabinete, mas que na verdade era uma ‘‘inteligência’’ nada convencional.

A estrutura deixou de trabalhar para a sociedade, porque a Dint foi quase que desmantelada; seus principais agentes (praças e oficiais) foram transferidos para outras unidades.

No decorrer dos últimos anos, as duas polícias capixabas e a Federal também foram incapazes de se antecipar aos fatos e descobrir que o oxi já havia chegado ao Estado. Se descobrissem a tempo, poderiam adotar estratégia para evitar que a nova droga da morte se espalhasse pelas ruas da Grande Vitória.

Oficialmente, as duas polícias já declararam desconhecer a chegada do oxi, porque não fizeram qualquer apreensão da droga da morte até o momento. Mas não é preciso apreender a droga para saber que ela já está se espalhando.

Se os serviços de Inteligência das nossas polícias – inclusive a Federal – estivessem funcionando com a estrutura desejada por seus comandantes, saberiam onde a droga está sendo vendida.

Na sua edição deste domingo, A Tribuna entrevista um estudante de Direito, usuário de drogas, que informou ter conhecido o oxi no centro de Vila Velha.

Vai aí, então, outra dica: a localidade conhecida como Morro dos Gamas, próximo aos bairros Mucuri e Piranema, em Cariacia, serve de esconderijo de boa parte do oxi e outras drogas – maconha, cocaína e crack – que chegam ao Espírito Santo.

As quadrilhas que reinam no Morro dos Gamas recebem o oxi de transportadores que a trazem do Recife, vindo de caminhões pela rodovia BR-101. Daqui, grande parte vai para São Paulo, sempre seguindo em transporte terrestre.

A escolha do Morro dos Gamas se deve ao fato de estar encostado nas rodovias do Contorno e BRs-262 e 101, além da região possuir uma grande área de floresta, onde os carregamentos de drogas ficam escondidos.

Um dos homens que comandam as quadrilhas é um bandido conhecido como Gilson Chulé, que já responde a processos por assassinatos. Gilson Chulé é acusado de mandar matar o próprio irmão, conhecido como Aldo da Vila, que era suspeito de tráfico e exerceu também atividade política: foi líder comunitário de Vila Capixaba, em Cariacica, e cabo eleitoral de um deputado estadual.

A estrutura das quadrilhas de Morro dos Gamas é tão grande que seus chefes fazem a lavagem de dinheiro na compra de matérias de construção e até uma empresa de vendas de peças para caminhões, na Rodovia do Contorno.

Essas mesmas quadrilhas são responsáveis também pela venda do oxi e outras drogas para bairros de Vitoria e Vila Velha e contariam com a ajuda de policiais para passarem tanto tempo sem ser incomodados.

Recentemente, quatro policiais militares teriam levado armas pesadas – metralhadoras, fuzis e escopetas – para os chefões do tráfico do Morro dos Gamas.

Tal ‘‘paixão’’ dos chefões do tráfico do Morro dos Gamas por armas pesadas é que eles também se especializaram em outras atividades do crime, como assaltos a cargas, arrombamentos de caixas eletrônicos, assaltos a fazendas no interior e sequestro relâmpago.

Está na hora, portanto, do novo chefe da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Henrique Herkenhoff, permitir que os verdadeiros serviços de Inteligência da polícia capixaba se livrem da paralisia a que foram submetidos nos últimos oito anos.

Se a polícia não descobrir ou impedir a tempo a chegada de uma determinada droga ao Estado, de nada vai adiantar que autoridades usem os discursos da prevenção para se projetarem na política. Discursar, pelo que se vê, é mais fácil do que combater: dá votos.

Um Serviço de Inteligência atuante evita o fato. Como diz o sério e competente coronel da reserva da PMES Michel Bassul, ”a polícia tem que perseguir o não fato”. Depois do fato, ela só chegará para apagar incêndios.

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