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Home Antigos

Oxi, a nova droga da morte, já pode ter chegado ao Espírito Santo

17 de abril de 2011
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Um derivado da cocaína está provocando uma epidemia de vício em vários estados brasileiros. Chamada de oxi, a droga é mais forte do que o crack e seu poder mortal bem mais superior. Chegou pelo Acre, se espalhou pelo Norte e Nordeste do Brasil e, aos poucos, já atinge comunidades mais carentes do Norte do Espírito Santo e já está na boca de traficantes da Grande Vitória.

Segundo reportagem em cinco páginas publicadas na edição deste domingo (17/04) do jornal “O Globo”, a droga é consumida e procurada por jovens e crianças de todas as classes socioeconômicas do Acre, onde e.a cegou pela primeira vez.

O nome oxi é uma abreviação de “oxidado”, que é uma mistura de base livre de cocaína e combustível (como querosene ou gasolina). É semelhante ao crack por ser uma pedra branca fumada em cachimbo, que custa mais barato e mata mais rápido, segundo especialistas ouvidos pelo O Globo e também em reportagem levada ao ar ainda em novembro de 2010, pelo SBT.

A droga veio da Bolívia e do Peru e entrou no Brasil pelo Acre. Há relatos de que o oxi já tenha deixado viciados nos outros estados da Região Norte e também em Goiás, Distrito Federal, em alguns estados do Nordeste e em São Paulo (nas regiões conhecidas como “cracolândia”), segundo O Globo.

Existe a suspeita de que a pedra já pode ser localizada no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, mas a polícia não tem registro de apreensões. Ouvido pelo Blog do Elimar, um capitão da Polícia Militar capixaba disse já ter ouvido falar do oxi.

‘‘Quando nós, policiais, ouvimos falar de uma determinada droga, é porque ela já está rolando por aí. Não fizemos nenhuma operação do xi, mas isso não significa nada’’, disse o capitão.

Informantes da PM informaram ao Blog do Elimar neste domingo, no entanto, que já existem relatos de que o oxi já esteja sendo consumido em bairros da periferia da Grande Vitoria, como Flexal (Cariacica), Central Carapina e Planalto Serrano (Serra) e Bairro da Penha e Gurigica (Vitória).

‘‘Por conta de sua proximidade com a Bahia, a porta de entrada de várias drogas no Espírito Santo costuma ser a região Norte’’, relata um capitão da PM.

Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo informam que o oxi tem o poder de dependência no primeiro uso, causando efeitos devastadores no organismo humano: doenças no sistema renal, emagrecimento, diarreia, vômitos e até perda de dentes, por conta do processo corrosivo provocado pela presença dos combustíveis na composição do oxi.

A reportagem também ouviu depoimentos de viciados em luta de recuperação em Rio Branco.

“Você usa oxi uma vez, e quer usar duas, cinco, dez vinte vezes. Com a droga, fiquei viciado também em jogo”, afirmou Irivan Lima do Nascimento, 25 anos. Ele diz que chegou a traficar e perder quatro motos oferecidas pelo pai (que é fazendeiro), tudo por conta do vício.

Segundo O Globo, as marcas deixadas pelo oxi nos corpos dos usuários são visíveis. Assim como as reações no comportamento — os dependentes permanecem sempre nervosos e agitados durante e após o consumo da droga —, os efeitos em órgãos vitais como rim, pulmão e fígado são considerados devastadores, revela reportagem de Carolina Benevides e Marcelo Remígio, publicada neste domingo pelo O Globo.

Os usuários de oxi, logo nos primeiros dias de consumo, apresentam problemas no aparelho digestivo e complicações renais. As dores de cabeça e as náuseas passam a ser constantes, diárias, e há crises crônicas de vômito e diarreia, um quadro comum enfrentado por quem faz uso da droga, relata a reportagem.

Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata.

‘O efeito do oxi é muito rápido, a droga chega ao cérebro em poucos segundos. Seu efeito também passa mais rápido, por isso a necessidade de consumir cada vez mais e mais. É uma reação avassaladora. Diferentemente do crack, o usuário ainda sente a necessidade forte de mesclar o oxi com outras drogas, principalmente a própria cocaína em pó e o álcool’’, explicou ao O Globo a psicóloga Maria Stella Cordovil Casotti, que trabalha há 14 anos com a recuperação de usuários de drogas e atua hoje no estado do Acre.

Perito criminal da Polícia Federal em Rio Branco, Ronaldo Carneiro da Silva Júnior explicou ao jornal que a característica do oxi de viciar mais rápido que o crack e as demais drogas está em sua composição.

Enquanto a cocaína em pó, que é inalada, possui cerca de 10% de substância cocaína, o crack possui 40%. Já o oxi supera ambas as drogas. A substância cocaína chega a 80%, apesar de a pureza da droga ser baixa, decorrente da mistura de derivados de petróleo, cal, permanganato de potássio e solução líquida usada em bateria de carro.

Em 11 de novembro de 2010, o jornalista Roberto Cabrini escancarou no SBT o que já era é de conhecimento das autoridades acreanas no mundo “invisível” das periferias da capital e a fragilidade na trilplice fronteira do estado.

No programa Conexão Repórter, Roberto Cabrini mostrou o drama de quem vive sob os efeitos do oxi no Acre. A reportagem revelou que a nova droga que invadiu o Brasil tem transformado homens, mulheres e adolescentes em verdadeiros zumbis, sem que nenhuma providência seja tomada pelas autoridades.

Na ocasião, segundo o SBT, embora as polícia estadual (Civil e Militar) do Acre e a Polícia Federal soubessem onde o comércio era praticado, nada faziam para combatê-lo.

Cabrini mostrou a fragilidade na tríplice fronteira do Acre, entre o Brasil, Peru e a Bolívia e ainda como a droga entra facilmente no estado pelo rio ou em rotas alternativas utilizadas pelos traficantes.

O drama de quem trabalha sozinho no combate o tráfico na fronteira da Bolívia, em Assis Brasil e Brasiléia, foi revelado a Cabrinei pelo único delegado responsável de combater a entrada da droga no país pelo estado do Acre, o delegado Eduardo Pavilha.

Segundo Pavilha, a droga entra pelo rio Acre e não há como impedir. Embora conhecendo desde a origem do refino, pontos de venda e revenda e até mesmo as rotas por onde a droga chega ao Brasil pelo Acre, ele afirmou na reportagem que as autoridades constituídas têm conhecimento e “eles não fazem absolutamente nada por que simplesmente se beneficiam do dinheiro do tráfico que circula no estado. Como é que vamos combater a entrada de drogas pela principal rota (rio Acre) se nem mesmo barcos nós temos”, revelou o delegado.

Em um dos principais pontos turísticos da capital acreana, em Rio Branco (Gameleira), Cabrini mostrou como é fácil conseguir o oxi e chegou a comprar as “pedras da morte”.

Procurado por Roberto Cabrini na ocasião (novembro de 2010), o delegado da Polícia Federal no Acre, José Carlos Chalmers, teria dito que ‘‘o comércio do oxi no estado não é a nossa prioridade”.

As autoridades policiais e da área de saúde capixabas têm que tomar cuidado e começar a trabalhar logo no sentido de impedir que o oxi entre em definitivo no Espírito Santo.

Cuidado que não foi tomado nos anos 80, quando o crak começou a ser consumido, inicialmente, por jovens de classe média e, mais tarde, por usuários mais carentes. Hoje, o crack virou uma epidemia por aqui e em todo o Brasil e é usado por pessoas de todas as classes sociais.

Em 1988, um jovem de classe média morreu no Parque Moscoso logo depois de consumir crack. Era o início da chegada da droga da morte no Estado.

Naquela época, havia um acordo entre traficantes do Espírito Santo e do Rio de Janeiro para impedir que o crack invadisse terras capixabas, como já estava ocorrendo em São Paulo.

Alegavam que o crack era barato demais e matava mais rápido os usuários. Aos poucos, porém, traficantes cariocas e capixabas se renderam aos ‘‘prazeres’’ do crack por conta de seu rápido retorno financeiro e abriram as portas de vez para a venda da droga da morte. Agora, o pesadelo está de volta com o oxi.

Todavia, hoje, as secretarias Estadual e Municipais de Saúde e as polícias Civil, Militar e Federal no Estado – e demais órgãos públicos e privados que atuam na prevenção ao uso de drogas e no tratamento de dependentes químicos – têm motivos para permanecer trabalhando em conjunto com o propósito de impedir que o oxi se espalhe pelo Estado.

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