Aurélio Robson Fonseca da Silva entrou na Polícia Militar do Espírito Santo em 19 de fevereiro de 1990. Hoje é cabo. Atuou no Batalhão de Trânsito e se encontra lotado no 4º Batalhão (Vila Velha). Poucos, entretanto, sabem de quem se trata levando em conta apenas o nome na Certidão de Nascimento. Ele, na verdade, é conhecido em todo o Estado pelo apelido, que se transformou no nome de guerra: Robinho PM.
Robinho PM se tornou uma marca dentro da Polícia Militar. É reconhecido por moradores de Vila Velha por onde passa, não só por seu trabalho em prol da segurança pública e no combate à criminalidade, mas, sobretudo, por sua atuação em favor das pessoas mais necessidades de sua comunidade, com ajuda social.
Robinho PM é líder comunitário da região de Ataíde, onde está, com ajuda de outros moradores, buscando a construção de uma Capela Mortuária e a nova sede da 5ª Companhia do 4º BPM. Líder também dentro da corporação, cabo Robinho PM não fica em cima do muro e está apoiando o candidato Júlio Maria para presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS/ES), nas eleições marcadas para o dia 30 deste mês:
“A meu ver, não tivemos nenhum avanço, no passado. Após essa Diretoria assumir é que vieram as melhorias. E penso que em time que está ganhando, não se mexe. O cabo Júlio Maria e os demais dirigentes têm o meu total apoio. Cabo Júlio Maria é um homem de reputação ilibada e sem máculas. Não se deixem levar pelo canto da sereia”, pede Robinho PM.
Blog do Elimar Côrtes – Como começou sua atividade como líder comunitário.
Robinho PM – Foi a partir de 2010, quando presidi o Centro Comunitário de Ataíde, aqui em Vila Velha? Em 2013, fui eleito presidente da Associação dos Moradores e Ataíde, que tem uma atuação mais ampla e onde estou até hoje?
– Como está a luta de vocês para a construção da Capela Mortuária no bairro? E onde vai ser construída?
– Estamos arrecadando dinheiro com o sorteio de brindes via bingo, e passando o livro ouro nos comércios da comunidade. A Capela será construída na parte de cima do nosso campinho.
– Como está a luta para a construção de uma nova sede da 5ª Companhia e onde vai ficar?
– Estamos em conversas com o proprietário da área junto com a Prefeitura e governo do Estado. Tudo parece estar correndo bem e em breve teremos uma resposta. O local fica no alto da rua Ano Novo, em uma área de aproximadamente 750 metros quadrados.
– De que forma os trabalhos sociais desenvolvidos pelo senhor tem ajudado os moradores de Ataíde e bairros vizinhos?
– Em sua maior parte, por serem trabalhos na área social, tem contribuído na inclusão dos moradores ao mercado de trabalho. Dessa forma, ajudamos a aumentar e a melhorar a autoestima dessas pessoas, pois oferecemos cursos profissionalizantes e de auto ajuda.
– De que forma o senhor ajuda seus colegas de farda?
– Muitas vezes por meio da Associação de Cabos e Soldados, que nunca deixa de nos atender. Em outras ocasiões, com parceiros simpáticos ao nosso trabalho.
– Quais são hoje as principais necessidades dos policiais militares do Estado?
– Na minha visão, hoje seria o salário, porque a defasagem já ultrapassa os 50%, as promoções estão em atraso. Precisamos também de plano de saúde e de um apoio maior em nossas ações por parte do comando.
– Como o Estado está falhando no atendimento às principais demandas dos policiais militares?
– Na demora em atender, somos sempre deixados em último plano.
– Como está sendo seu apoio à atual diretoria da ACS/ES na eleição do dia 30 deste mês?
– Total e incondicional. A meu ver, não tivemos nenhum avanço, no passado. Após essa Diretoria assumir é que vieram as melhorias. E penso que em time que está ganhando, não se mexe. O cabo Júlio Maria e os demais dirigentes têm o meu total apoio.
Ao mesmo tempo, peço aos companheiros que, antes de criticar, procurem saber e conhecer todos os trabalhos e lutas da atual Diretoria da ACS, e deem uma chance a Chapa 1, liderada pelo cabo Júlio Maria, pois se trata de um homem de reputação ilibada e sem máculas. Não se deixem levar pelo canto da sereia.