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Os brinquedos

Desembargador Pedro Valls aborda os perigosos jogos de game, que ensinam crianças a matar policiais e cometer estupros. Ele questiona a omissão do “mundo das leis”.

6 de Outubro, 2019
em DrPedroValls
Os brinquedos
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Dia desses li uma interessante matéria sobre dados brinquedos concebidos sob inspiração da máquina de propaganda nazista para doutrinar as crianças alemãs. O primeiro deles, sob a classificação de “diversão para a família”, tinha o nome de “Juden raus!” – “fora, judeus!”.

O jogo desenrolava-se da seguinte maneira: os jogadores encarnavam o papel de agentes do regime nazista patrulhando as ruas. Conforme tinham sucesso no lançar de dados poderiam invadir propriedades, confiscar bens e prender judeus – o primeiro jogador a prender seis deles seria o vencedor do jogo.

Até onde apurou-se, hoje existem apenas duas cópias deste à época popular brinquedo – estima-se que mais de um milhão deles foram comercializados naqueles sombrios tempos. Os demais tiveram como destino a lata de lixo da História.

Fiquei a meditar sobre o que aconteceria se alguma empresa decidisse relançar este brinquedo nos dias de hoje. Na mais amena das hipóteses seu proprietário seria imediatamente preso e processado. Notável, isso. Eis aí um bom sinal de evolução da humanidade. Que o mal nunca mais seja ensinado às nossas crianças.

Daí meu espanto: há poucos dias, visitando um centro comercial, vi anunciado um jogo eletrônico – o popular “videogame” – cujo objetivo era matar policiais. Fiquei horrorizado. Afinal, o que se está a ensinar às crianças? Angustiou-me imaginar como se sentiriam os órfãos de policiais que tombaram no cumprimento do dever diante de um brinquedo daqueles, abertamente comercializado.

Acabrunhado, decidi realizar uma pequena pesquisa acerca do tema. Descobri, em poucos minutos, brinquedos cujo objetivo consiste no estupro de mulheres, no massacre de crianças, cristãos, muçulmanos, negros e latinos, no roubo de veículos, no atropelamento de pedestres e por tal caminho seguimos – até um que premiava o assassinato de judeus encontrei, em uma surpreendente volta ao passado! Aliás, lá ganhava o jogo quem os prendia e aqui quem os mata – estamos, assim, superando os mais empedernidos ideólogos nazistas.

Minha reflexão seguinte dirigiu-se ao tão orgulhoso e circunspecto “mundo das leis”: como explicar-se sua omissão? Como ele permite que produtos assim sejam oferecidos às nossas crianças pelo planeta afora? Eis aí uma bela pergunta para estes portais do Terceiro Milênio.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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