O governador Renato Casagrande (PSB) fez, na segunda-feira (20/05), um balanço de sua viagem aos Estados Unidos, para onde embarcou no dia 11 deste mês e retornou no último sábado (18/05). Casagrande participou do LIDE Brazil Investment Forum 2024, em Nova Iorque, que reuniu empresários norte-americanos e brasileiros para gerar negócios e alavancar investimentos no Brasil. O governador capixaba também participou do “ES Day” durante o Brazilian Regional Markets, organizado pela Apex, em que foram apresentadas as potencialidades do Espírito Santo para empresários que tenham interesse em investir ou fazer negócios com empresas instaladas no Estado.
Sobre a participação no evento empresarial:
Foram cinco dias úteis, de segunda a sexta-feira em que a gente participou da Semana do Brasil em Nova Iorque, onde muitos empreendedores, daqui e de lá dos EUA, que se reúnem em grandes e importantes eventos. Lá, temos diversas oportunidades de apresentar o nosso Estado. Foi apresentado com aquilo que tem de melhor, aquilo que a gente tem de potencial para empreendedores, o nível de organização que nós temos. Nós somos hoje um Estado diferenciado dentro dos demais Estados do Brasil, pela nossa organização, pelo nosso equilíbrio fiscal, nossa capacidade de investimento e pelos resultados que a gente tem na área social. Então, isso foi apresentado por nós lá em Nova Iorque e a gente apresentou também aquilo que temos de concessões de parques, de concessões na área de saneamento, de investimentos em parceria com o setor privado, da usina de dessalinização, da unidade de reuso de água. Diversas alternativas e oportunidades que o empreendedor tem também aqui no Estado do Espírito Santo foram apresentadas para a gente poder captar cada vez mais interessados em investir, gerar emprego e renda para o Estado.
Sobre o Departamento de Polícia de Nova Iorque e a situação do Espírito Santo:
A gente tem um caminho aqui que é um caminho que só precisamos ir consolidando: integração, integração e integração [das forças de segurança pública]. Depois do 11 de Setembro de 2001, em que os Estados Unidos foram alvo de ataques terroristas, com mais de 3 mil pessoas mortas, o trabalho de integração deles em todos os níveis das agências de segurança aumentou muito. Por isso, nós temos que avançar cada vez mais na integração, com as Guardas Municipais, agências de segurança do Estado; agências de segurança do Governo Federal; agências privadas de segurança. Essa integração é fundamental para a gente poder inibir, impedir crimes e desvendar crimes já praticados. Para nós, portanto, a integração é fundamental. Esse é um princípio do nosso Programa Estado do Presente em Defesa da Vida. O que a gente tem que fazer é consolidar essa integração. A tecnologia nos ajuda. Quando se tem um Banco de Dados de Identificação Civil e Criminal, se consegue, através do microcomparador balístico, ter todas as informações das armas. Esse compartilhamento nacional que a gente tem, esse cadastro nacional que a gente tem que ter de todos os praticantes de algum delito, isso ajuda muito. Temos ainda muito caminho a percorrer nessa área. E o outro é o uso da tecnologia, da tecnologia de forma intensa, isso também é um caminho que nós temos aqui. E posso dizer até que a gente está em um patamar bom aqui no nosso Estado. O Cerco Inteligente, por exemplo, é um avanço que a gente tem aqui. E o reconhecimento civil, a Identificação Civil e Criminal é outro em que avançamos muito. Portanto, a tecnologia ajuda na integração e ajuda em outras atividades. Então, o caminho que a gente está seguindo, com certeza, vai tornando o Estado com capacidade de reduzir a criminalidade.