A Escola da Magistratura do Espírito Santo (Emes) implantou um curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), como mais um gesto de compromisso com a inclusão e acessibilidade. A finalidade do Poder Judiciário capixaba é avançar em sua missão de se tornar mais próximo e sensível às demandas sociais. Com um total de 30 participantes, entre servidores da Justiça e terceirizados, a primeira turma do curso está empenhada em aprimorar sua comunicação com um público específico. Não apenas como um meio de facilitar o acesso à Justiça, mas também como uma demonstração de valorização e respeito à diversidade.
O presidente da Emes, desembargador Júlio César Costa de Oliveira, também participa ativamente das aulas, enfatizando o compromisso pessoal e institucional com a iniciativa. O curso, que teve início em 11 de março e será concluído no próximo dia 27, tem sido ministrado pelos experientes docentes Fernanda Nogueira e César Cunha, nas instalações da Emes, dentro do Tribunal de Justiça, na Enseada do Suá, em Vitória.
“Nosso objetivo é oferecer acessibilidade aos surdos, valorizar esta mão de obra qualificada, permitir interação diariamente com eles e promover a capacitação de servidores para melhor atender estas pessoas quando necessitarem do Poder Judiciário”, disse o desembargador Júlio César.
As palavras do presidente da Emes refletem não apenas um compromisso institucional, mas uma visão ampla e socialmente engajada do papel do Judiciário na sociedade. A conclusão do curso representa um marco importante na jornada do Judiciário capixaba em direção a uma Justiça mais inclusiva e acessível a todos os cidadãos. Demonstrando que, além de ser um guardião da lei, o Judiciário é também um agente ativo na promoção da igualdade e da justiça social.