O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, e o superintendente da Polícia Regional Norte do Espírito Santo, delegado Fabrício Dutra, comandam neste sábado (20/01) a Operação Hefesto, nos municípios da Serra, Fundão e Aracruz, para combater as organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas e assassinatos. As investigações tiveram início na Delegacia de Polícia de Fundão e a operação conta com policiais civis da Superintendência de Polícia Norte, Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio de um helicóptero do Notaer (da Secretaria de Estado da Casa Militar) e de equipe da Sesp. A ação cumpre 20 mandados, sendo dez de prisão temporária e dez de busca e apreensão.
Dois assassinatos foram registrados na noite de sexta-feira (19/01) na região e quatro ferida. “Estamos atentos e atuando contra as quadrilhas, que recentemente mataram um jovem nessa região. Estamos atuando hoje com pelo menos 50 policiais civis e 25 viaturas. A operação não tem hora para se encerrar. Já prendemos dois homicidas, enfrentamos com bandidos e neste momento há três suspeitos escondidos nas matas. Contamos com apoio do Notaer, do secretário da Segurança (coronel Ramalho) e sua equipe presente. Não vamos dar trégua à criminalidade”, afirmou o delegado Fabrício Dutra.
Segundo ele, o objetivo da operação é desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas e homicídios nas regiões de Praia Grande, em Fundão, Nova Almeida, na Serra, e algumas localidades de Aracruz. Ao todo, até o momento, dois suspeitos foram localizados e presos, sendo que um deles usava tornozeleira eletrônica. Os mandados foram expedidos após investigação realizada pelo delegado Rodrigo Peçanha, titular da DP de Fundão, relativa a um homicídio ocorrido em 16 de dezembro de 2023, no Bairro Direção, no qual a vítima teve o corpo incendiado por traficantes locais.
“Essa operação consiste em trazer mais tranquilidade, combater a guerra do tráfico que está instaurada entre Praia Grande, Nova Almeida e Aracruz, de grupos rivais ligados ao tráfico de entorpecentes”, explicou o secretário Ramalho.