Desde quando as taxas de juros estavam caindo, em meados de 2019, investimentos imobiliários caíram no gosto dos brasileiros. Nos últimos quatro anos, o número de investidores nessa área cresceu 950%, segundo levantamento da XP. Um grupo de capixabas e mineiros soube entender esse momento e está fazendo sucesso Brasil afora, movimentando a economia e o mercado de trabalho. É a Raizz Capital, uma desenvolvedora imobiliária, focada no segmento de galpões logísticos, que vem atuando em vários estados do Brasil com projetos de longo prazo.
A Raizz viabilizou operações em Santa Catarina, Bahia, São Paulo, Pernambuco e Mato Grosso, além de Espírito Santo e Minas Gerais. O portfólio de ativos desenvolvidos já atinge aproximadamente 250 mil metros quadrados de área bruta locável na modalidade built to suit (BTS). O conceito, em tradução livre, significa “construindo para servir”. Ou seja: sob medida. O imóvel é construído ou reformado atendendo as particularidades do seu futuro locatário.
Aliás, grandes locatários. Multinacionais e grandes empresas no Brasil, como Amazon, Seara (Grupo JBS), Extrafruti e Aurora estão entre os players que contam com a Raizz para ampliar suas operações. Esses grandes players informam suas demandas – que vão desde construção de centros de distribuição passando por unidades de beneficiação de produtos – para esse time de capixabas e mineiros, que opera todo o desenvolvimento para que a demanda vire realidade.
A taxa de juros hoje é bem diferente de quando os fundos imobiliários começaram a ter um bom desempenho no Brasil. Mas nem mesmo o patamar elevado, em 13,75% atualmente, impossibilita os investimentos no setor. “A visão das iniciativas da Raizz são de longo prazo e isso não tem impedido o desenvolvimento dos projetos imobiliários, uma vez que o prazo médio dos contratos de BTS são de 10 anos”, explica o Gabriel Checon, sócio da Raizz Capital.