Pesquisa realizada pelo Instituto Paraná revela que, para a maioria dos brasileiros, as Polícias Militares Estaduais não são violentas, como dizem sempre parte da imprensa e grupos defensores de direitos humanos. De acordo com o resultado – divulgado nesta segunda-feira (29/06) –, 55,9% dos entrevistados disseram que a PM não é violenta.
Para outros 38,1% das pessoas entrevistadas, no entanto, as PMs são violentas, enquanto 6% não souberam opinar.
Ainda de acordo com a pesquisa, a maior percepção positiva da Polícia Militar se encontra entre os entrevistados com educação até o ensino fundamental: dentro deste grupo, para 62% a PM não é violenta. Para 55,1% de quem estudou ensino médio, a PM não é violenta. Com ensino superior, 48% têm o mesmo entendimento. Apenas para jovens de 16 a 24 anos a PM é mais violenta (52,7%).
O Instituto Paraná fez também a seguinte pergunta aos entrevistados: O Sr(a) concorda ou discorda com a frase: “Bandido bom é bandido morto.”? Pelo menos para 43,9% das pessoas concordam que “bandido bom é bandido morto”. Outros 48,3%, porém, discordam, enquanto 7,8% dos entrevistados não soubera, opinar.
De acordo com o Instituto Paraná, entre os homens, 44,2% apoiam a ideia de que ‘bandido bom é bandido morto’, enquanto 48,1% discordam. Outros 7,7% não sabem ou não responderam. Entre as mulheres, 43,6% concordam com a ideia, enquanto 48,4% discordam e outras 7,9% não sabem ou não responderam.
O Instituto Paraná ouviu 2.258 pessoas nas duas pesquisas. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas com pessoas de 16 anos de idade acima em 26 Estados e Distrito Federal e em 194 municípios brasileiros, entre os dias 23 e 26 de junho de 2020.
O trabalho assistencial da PM capixaba
No Espírito Santo, o trabalho da Polícia Militar visa, sobretudo, o de salvar vidas. Claro que, num confronto com bandidos, quem tem de vencer é o Estado, representado nos confrontos por suas forças de segurança. A PM demonstra no dia a dia que faz trabalho social, como o ocorrido no dia 3 de junho de 2019, quando policiais militares da 14° Companhia Independente (Bairro Feu Rosa, na Serra) moveram todos os esforços para que uma mulher desse à luz sem maiores riscos de complicações.
Acionados, os militares de uma guarnição ofereceram o apoio inicial. Enquanto isso, outra garantia que uma equipe de profissionais da Unidade Básica de Saúde de Feu Rosa chegasse a tempo de garantir os cuidados necessários. Em declaração, o médico Rafael Rangel Spelta reconheceu a importância da PM:
“A equipe de enfermeiros, a gerente e eu fomos até a residência. A equipe da PM levou a gente até lá”. A criança passa bem.
Emocionados, o subcomandante da 14ª Companhia Independente, capitão D’avilla e o cabo Berti, posaram para foto, juntamente com a bisavó da criança e uma enfermeira. O nome da menina é Ana Vitória.