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Greve dos rodoviários mostra a falência do sistema de transporte coletivo de Vitória

Prefeitura faz pouco para interromper a paralisação, que já dura há quase uma semana. Porém, prefeito Luciano Rezende estuda comprar por antecipação crédito referente a três meses de vale-transporte dos servidores, para aliviar a situação das empresas.

30 de abril de 2020
in Geral
Greve dos rodoviários mostra a falência do sistema de transporte coletivo de Vitória
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A foto principal da capa do jornal A Tribuna desta quinta-feira (30/04) retrata com fidelidade o descaso da Administração Municipal de Vitória com a população. Na última quinta-feira (23/04), motoristas e cobradores da Viação Tabuazeiro cruzaram os braços. Entraram em greve devido à falta de pagamento.

Na segunda-feira (27/04) os profissionais das outras duas empresas que operam na capital capixaba – Unimar e Grande Vitória – aderiram à greve. Resultado: nenhum ônibus dos chamados “Verdinhos” circula em Vitória.

As pessoas que não possuem carro têm que andar em ônibus do Transcol. Com isso, os ônibus do Transcol circulam lotados, com aglomeração de passageiros, que, em muitos casos, sequer usam máscaras. Desta forma, acabam correndo o risco de se contaminar com o novo coranavírus. Esta é a imagem mostrada pelo jornal A Tribuna.

Tudo isso acontecendo sem que o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (Cidadania), tome medidas mais efetivas para reduzir o drama dos cidadãos. É claro que o isolamento social é importante para se evitar ainda mais a propagação do coronavírus, mas a população não pode ficar sem transporte público.

Milhares de moradores de Vitória precisam sair de casa diariamente por diversos motivos, independente da pandemia. Para atender essa parcela da população, a Prefeitura de Vitória deveria ter um plano B.

Na quarta-feira (29/04), a Justiça do Trabalho determinou que os rodoviários voltem a trabalhar. Como sempre, a depender do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários), ordem judicial será sempre descumprida.

Neste caso, até por motivo justo: as empresas não apresentaram aos seus empregados a data de pagamento dos salários e demais benefícios em atraso. Se fosse a greve no sistema Transcol, com certeza o Governo do Estado já teria agido em favor da população e enfrentado críticas pesadas.

Nesta quinta-feira (30/04), o prefeito Luciano Rezende enviou nota, por meio de sua Assessoria de Imprensa, ao Blog do Elimar Côrtes, informando que tomará providências no sentido de ajudar as empresas de ônibus.

A Prefeitura, informa o gestor, “para aliviar o fluxo de caixa das empresas de ônibus, estuda a possibilidade de adquirir por antecipação crédito referente a três meses de vale-transporte dos servidores públicos municipais, para serem usados no decorrer do ano, o que significaria um montante aproximado antecipado de R$ 1,5 milhão.”

Luciano Rezende informa ainda que o sistema de transporte municipal está sendo integrado ao sistema Transcol. Na verdade, a integração com o Transcol já deveria ter sido discutida desde o momento em que houve a implantação do subsídio no primeiro governo de Paulo Hartung, em 2003.

Pode-se afirmar que, hoje, por conta da falta da integração, o sistema de transporte coletivo de Vitória está em colapso: frota reduzida e sucateada.

O sistema está falido por duas razões fundamentalmente. O Transcol, gerenciado pela Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb/ES), entrou em funcionamento na Grande Vitória ainda no governo Max Mauro, em 1984.

O sistema teve como principal gerente o então secretário de Planejamento do governo Max, o engenheiro em Transporte Albuíno Azeredo, que depois foi eleito governador do Estado.

Foi uma intervenção firme, forte e necessária do Poder Público Estadual nas empresas de ônibus que operavam em Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana. Desde aquela época, os prefeitos de Vitória ignoraram inserir o transporte público da capital no Transcol.

Frisa-se que Luciano Rezende foi o prefeito que mais defendeu a bandeira da integração, algo que ele não conseguiu com o governo passado, de Paulo Hartung, por conta de birras entre os dois.

Ao assumir o Governo do Estado em janeiro de 2019, Renato Casagrande apresentou como um de suas prioridades uma reforma no sistema Transcol, cujos principais passos para a integração com Vitória e Vila Velha – que também tem transporte público municipal – já foram dados.

Um desses passos foi a criação do Bilhete Único. O mesmo cartão de transporte do Transcol vale para ônibus de Vitória e Vila Velha; e vice-versa. Para analistas, torna-se mais inteligente a integração em um sistema que atenda todas as cidades da Grande Vitória do que um que atende apenas um município.

Com o tempo, o Transcol suplantou o serviço municipal. Passou a concorrer com os “Verdinhos”, passando por quase todos os lugares com tarifa muito semelhante – hoje, o preço do Transcol é o mesmo do de Vitória: R$ 3,90. Detalhe: aos domingos, o preço da passagem do Transcol cai para R$ 3,40; o de Vitória, continua os mesmos R$ 3,90.

A segunda razão para a falência do sistema é a defasagem da tarifa do usuário que não cobre o custo do sistema. Com o passar do tempo, prefeitos de Vitória autorizaram reajustes inferiores ao aumento do custo do sistema, o que fez que ele fosse ficando deficitário. Tudo por conta da pressão da mídia e dos usuários pra não subir tarifa.

A questão tarifária foi resolvida no Transcol com o subsídio concedido pelo Governo do Estado para aliviar no bolso do trabalhador. Por esse modelo, o custo do sistema é coberto pela tarifa do usuário somada a uma complementação que o Estado paga, que é o subsídio.

No caso do Município de Vitória, nunca houve subsídio, o que fez com que o sistema não pudesse renovar frota e aos poucos não cobrisse mais nem o custo de operação.

Com o passar do tempo, as empresas que operam em Vitória perderam passageiros por conta da concorrência com o Transcol. Os ônibus do sistema de Vitória transportavam cerca de 200 mil passageiros por dia há 10 anos atrás. Hoje, em dias normais, fora da pandemia do coronavírus, transportam no máximo 100 mil. Já o Transcol transporta 700 mil passageiros ao dia.

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