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Especialista ensina como ajudar uma vítima de acidente automobilístico

29 de julho de 2022
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Os acidentes de trânsito são a nona maior causa de mortes do planeta e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em óbitos decorrentes desses eventos, que atingem entre 50 e 60 mil pessoas por ano, além de deixar permanentemente inválidas outras 630 mil.

O que fazer ao se deparar com um acidente automobilístico? Segundo Cesar Villela, coordenador da Emergência do Hospital Samaritano Botafogo, do Rio, tomando algumas precauções simples, é possível ajudar as vítimas e protegê-las de situações que possam representar risco de piora no seu quadro clínico.

De acordo com o especialista, a primeira medida a ser tomada é acionar um resgate especializado – como é o caso do serviço de atendimento móvel do Corpo de Bombeiros/SAMU – o mais rápido possível. Outra questão importante é tomar precauções para não se tornar uma nova vítima ou comprometer a segurança de outras pessoas.

“Verifique se o local onde ocorreu o acidente é seguro para transitar, pois é possível que, na hora de se prestar o socorro, ocorram atropelamentos, principalmente em rodovias e estradas de alta velocidade. Se possível, utilize um triângulo de sinalização (equipamento obrigatório nos automóveis), a fim de deixar claro aos demais motoristas que há carros parados na pista e evitar um novo acidente. Tais situações costumam atrair grande número de curiosos, então estabelecer uma zona de proteção ao redor da vítima é o ideal”, alerta Cesar Villela.

Enquanto aguarda o resgate, mexer na vítima é sempre uma questão delicada, pois pode agravar alguma lesão que, muitas vezes, não está aparente – como, por exemplo, as da coluna cervical ou da bacia. Mas, às vezes, torna-se prioritário movê-la do local do acidente para protegê-la de uma situação de risco, como a exposição ao fogo.

“Toda vez em que não houver opção e a vítima tiver que ser removida, não se deve puxá-la ou arrastá-la, principalmente pela cabeça, pelo pescoço, por membros com deformidade ou por locais do corpo em que ela, quando consciente, indica que sente dor mais intensa. O ideal é que duas ou mais pessoas façam um movimento único e em bloco, garantindo que a cabeça e o pescoço estejam estabilizados. No caso de vítimas inconscientes, isso é fundamental. Além de proceder com muita cautela e paciência, é muito importante que a pessoa que se propõe a ajudar não tente realizar algum procedimento para o qual não tem treinamento ou conhecimento básico”, observa Villela. 

Caso o acidentado diga que está com sede, o médico orienta que oferecer qualquer líquido por via oral, incluindo água, poderá causar problemas.

“Isso pode provocar vômitos e, caso a vítima tenha queda nos níveis de consciência, há o risco de esse conteúdo seguir para o pulmão. Outra razão é que, caso haja necessidade de uma futura cirurgia, estar com o estômago mais vazio é fundamental. Explique isso para a vítima claramente, indicando que a negativa é para o bem dela. Caso seja possível, molhe os lábios da pessoa para proporcionar a ela uma sensação momentânea de alívio enquanto o socorro não chega”, diz.

Aproveitar a espera pelo resgate para checar algumas informações com a vítima também pode ser útil.

“Pergunte a ela se toma algum remédio, se tem alguma doença ou alergia e qual foi o horário da sua última refeição. Tais informações devem ser passadas à equipe de socorro”, explica. O médico reforça que é necessário manter a calma e transmitir isso à vítima. “Ficar ao lado dela, demonstrar solidariedade, confiança e garantir a sua segurança são importantes. Devem-se falar palavras de apoio e jamais assustar a vítima com comentários inapropriados. Segurar a mão da pessoa e reforçar que estará ao lado dela até o resgate chegar é um gesto simples, mas muito positivo”, completa Cesar Villela.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Hospital Samaritano/Rio)

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