O governo do Estado agiu rápido e não deixou que a nova polêmica surgida com a aprovação de somente 295 candidatos do último concurso para o Curso de Formação de Soldados (CFS) da Polícia Militar se tornasse numa crise. O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Henrique Herkenhoff, anunciou ainda há pouco, em entrevista coletiva, a realização de um novo concurso para o preenchimento de mil novas vagas de soldados para a PM capixaba.
A decisão foi tomada após a divulgação do resultado do último concurso público para o CFSD/2011, que teve 295 candidatos aprovados, para as 650 vagas ofertadas, segundo informa o site da Sesp.
Em reportagem postada na terça-feira (31/01), o Blog do Elimar Côrtes já havia antecipado que a tendência era que o governo iria fazer novo concurso para o preenchimento das vagas restantes referente ao concurso de 2011. Para entender a decisão tomada nesta quarta-feira, veja o link http://elimarcortes.blogspot.com/2012/01/menos-de-300-sao-aprovados-no-concurso.html
De acordo com Herkenhoff, o concurso, que seria realizado em 2013, foi antecipado para este ano para manter o ritmo de contratações dos profissionais da Segurança Pública, atendendo a uma determinação do governador Renato Casagrande.
“Já estamos trabalhando para iniciar um novo processo licitatório para a contratação da empresa que fará este novo concurso, possivelmente, ainda neste semestre. E dessa forma garantir o reforço do efetivo já anunciado pelo Governo do Estado”, afirmou o secretário, de acordo com o site da Sesp.
O secretário afirmou ainda que todos os candidatos inscritos no CFSD/ 2011 estarão automaticamente aptos a participarem do novo concurso, sem precisar fazer o pagamento de inscrição.
Já os candidatos classificados para a segunda etapa do CFSD/ 2011 irão realizar os testes conforme estabelecido no cronograma anteriormente divulgado, iniciando pelo teste de aptidão física, que será realizado no próximo final de semana. As etapas seguintes também ocorrerão conforme estabelecido pelo edital.
A decisão do governo em realizar novo concurso é acertada. Demonstra que o governo Casagrande se pauta por medidas legalistas. Se alterasse o edital do concurso em vigor, poderia ser tachado de governante que aceita “virada de mesa”.