No Result
View All Result
quarta-feira, 24 setembro, 2025
  • Login
Blog do Elimar Cortes
  • Poder Legislativo
  • Congresso Nacional
  • Câmaras de Vereadores
  • O Blog
  • Contato
No Result
View All Result
Blog do Elimar Cortes
No Result
View All Result
Home Antigos

Uma prosa com um coronel defensor dos direitos humanos

17 de novembro de 2009
in Antigos
494
SHARES
1.4k
VIEWS
Compartilhe

 

Passar um pedaço da tarde almoçando e conversando com gente inteligente e que está de fato preocupada em melhorar a segurança dos cidadãos em todo o Brasil é um privilégio para poucos neste País.

Pois foi isso que este blogueiro fez nesta terça-feira. Uma pequena prosa, que rende milhares de pautas para a imprensa, num restaurante que tem uma das vistas mais privilegiadas deste mundo: a vista para o Convento da Penha, em Vila Velha.

Ali, na Praça do Papa, que a Prefeitura de Vitória e o governo do Estado estão transformando num dos mais belos cartões postais do Espírito Santo, conversar sobre coisa séria – que é a segurança da população – só faz aumentar o apetite em desejar dias melhores para os capixabas.

Sentar numa mesa olhando o Convento da Penha, a Terceira Ponte e o quartel do 38° Batalhão de Infantaria do Exército, por si só, já seria prazeroso. Sentar ao lado do doutor em Ciências Sociais Jorge da Silva, coronel da reserva da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, é mais prazeroso ainda.

Autor de seis livros, o coronel Jorge da Silva, como eu acredito que ele prefere ser chamado, é negro. Nem por isso ele se sente discriminado, pois sempre lutou para que seus sonhos se concretizassem. E se concretizaram. O doutor Jorge da Silva é um dos estudiosos em Polícia mais respeitados do mundo na atualidade. Suas obras literárias abordam, fundamentalmente, a questão da discriminação social e racial, com foco também voltado para a segurança.

No seu último livro, o coronel Jorge da Silva fala sobre a escravidão negra no Brasil. Lembra fato que nossos professores de História nunca nos ensinaram. Talvez por desconhecimento – a hipótese mais provável – ou por culpa da burguesia, muito representada em todos os governos federais, desde os tempos do Império até os dias de hoje na Nova República.

Um fato contado pelo escritor Jorge da Silva deixou os ouvintes, em torno de nossa mesa, de cabelos arrepiados. Diz o doutor, coronel e professor Jorge da Silva que o artigo que instituiu a Lei do Ventre Livre é digno de ironia.

O artigo único da lei diz que os filhos de escravas nascidos a partir da promulgação desta lei são livres. Logo abaixo, porém, o parágrafo único do artigo diz que os filhos de escravas nascidas a partir da promulgação desta lei pertencem aos donos da fazenda até completar oito anos de idade. Mais adiante, no mesmo parágrafo único, o texto da Lei do Ventre Livre prossegue: os filhos de escravas nascidos a partir da promulgação desta lei que têm de oito a 21 anos de idade têm que ficar trabalhando na fazenda dos senhores de engenho para pagar os custos dos fazendeiros. Seria cômico senão fosse trágico, não é mesmo?

O coronel Jorge da Silva é, atualmente, coordenador de estudos e pesquisas em Ordem Pública, Polícia e Direitos Humanos, e pesquisador convidado do Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas (Nufep) da Universidade Federal Fluminense.

Na vida pública, além dos altos cargos na Polícia Militar do Rio, como os de subsecretário de Estado e chefe do Estado Maior Geral, foi coordenador setorial de Segurança, Justiça, Defesa Civil e Cidadania do Governo do Estado (2000 – 2002), presidente do Instituto de Segurança Pública/ISP (2003) e, posteriormente, corregedor (interino) da Corregedoria Geral Unificada das Polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros, e secretário de Estado de Direitos Humanos (2003 – 2006).

Ele é um cidadão que chegou a um dos postos mais altos da PM fluminense sendo um autêntico defensor dos direitos humanos desde o início da carreira de oficial.

O coronel Jorge da Silva defende, também, a Polícia Comunitária, que nasceu aqui no Espírito Santo com o nome de Polícia Interativa. Graças aos deuses são os mesmos oficiais que lutaram e sofreram muito para manter os dogmas e filosofia da Polícia Interativa que hoje estão chegando ao Alto Comando da Polícia Militar capixaba. Sinal de que bons tempos podem estar chegando.

Todo esse prefácio para mostrar o que de fato o coronel Jorge da Silva defende como modelo para ajudar a melhorar o combate à violência no País. Segundo ele, é falsa a premissa de que a sociedade brasileira seja homogênea. O coronel entende que as autoridades brasileiras acabam tendo que escolher sobre que setores da sociedade a polícia deve atender.

“A escolha de nossa polícia é de estar entre os grupos com maior poder e com voz na sociedade ou as camadas mais populares, que reclamam da repressão e clamam por direitos humanos. Por isso, é comum a polícia reprimir os habitantes de áreas pobres e proteger quem mora em áreas ricas”, diz o coronel Jorge da Silva.

Bem, o almoço acabou. Veio o cafezinho e, depois, “pintou” um quindim. O restante da prosa com o coronel Jorge da Silva vem em outro artigo, em que ele dá uma verdadeira aula de segurança pública.

O homem é fera!!!

Post Views: 332
Share198Send
Facebook Instagram Youtube

Copyright © 2024 Augusto Assis

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Political Campaigns and Gaming Industry Regulations: A Growing Intersection

Picture this: a senator stands before Congress, smartphone in hand, trying to explain cryptocurrency gambling to colleagues who still print their emails. Wild, right? That\'s where we are today. The dance between politicians and the gaming world has gotten messy—and honestly speaking, it\'s about to get messier. Tax debates rage on. Licensing battles heat up. Consumer protection? That\'s become the rallying cry of every legislator who\'s discovered that their constituents actually care about online betting. Between you and me, most politicians couldn\'t tell you the difference between a slot machine and a poker table five years ago.

Here\'s what\'s fascinating: political parties are doing complete U-turns on gambling laws faster than you can say \"jackpot.\" Why? Money talks. Regulated gaming pumps billions into public coffers—schools get new computers, hospitals get upgraded equipment, roads get fixed. Remember when Nevada was the black sheep? Now every state wants a piece of that golden pie. For those curious about what regulated gaming actually looks like in practice, Winmatch offers a comprehensive selection of casino games within established legal frameworks.

The political chessboard looks different everywhere you look. Singapore? Iron grip. Malta? Come one, come all! The UK swings between \"let\'s regulate everything\" and \"maybe we went too far.\" It\'s not just about money anymore—it\'s about philosophy. Freedom versus control. Market forces versus government oversight. Old battles, new battlefield.

Campaign trails are buzzing with gambling talk now. Jobs! Tourism! Tax revenue! But also—addiction, family breakdown, social costs. Can you blame politicians for struggling? They\'re trying to lasso lightning here. Crypto casinos pop up overnight. Virtual reality gambling lounges emerge from nowhere. Honestly speaking, by the time legislation passes, the technology has already moved three steps ahead. It\'s like watching your grandfather chase a drone with a butterfly net—necessary, perhaps, but painfully behind the times.

No Result
View All Result
  • Poder Legislativo
  • Congresso Nacional
  • Câmaras de Vereadores
  • O Blog
  • Contato

Copyright © 2024 Augusto Assis

Are you sure want to unlock this post?
Unlock left : 0
Are you sure want to cancel subscription?