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Toninho Pavão é condenado a 38 anos de prisão

25 de Março, 2019
em Antigos
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O traficante José Antônio Marin, o Toninho Pavão, foi condenado a 38 anos de reclusão pela acusação de ter ordenado, de dentro de um presídio do Espírito Santo, o assassinato de dois rivais, Antônio Marcos da Costa Gama, 46, e Francisca Helena Fernandes Leite, 37. O duplo homicídio ocorreu em 2006. A condenação de Toninho Pavão traz, porém, uma reflexão: qual a responsabilidade do Estado e de seus agentes  públicos no duplo assassinato, cujo mando foi atribuído ao traficante?

O júri popular que condenou Toninho Pavão terminou na madrugada desta sexta-feira (29/06) e foi realizado no Fórum de Cariacica. Toninho Pavão, que foi recambiado esta semana do presídio federal de Rondônia, deve ir embora do Estado ainda nesta sexta.

Logo após o julgamento, o advogado criminalista Marco Antônio Gomes recorreu da decisão dos jurados. Marco Antônio alegou que seu cliente, Toninho Pavão, é inocente.

“Para acusar Toninho Pavão pelas duas mortes, a Polícia Federal usou uma gravação em que meu cliente, supostamente, estaria ordenando o duplo assassinato. Mas o inquérito e o processo são cheios de falhas. Nunca a Polícia Federal e a Justiça submeterem as gravações a uma perícia de voz”, afirmou Marco Antônio Gomes.

O assassino do casal Antônio e Francisca é Weter Alves Clímaco, o John Wayne, que trabalha como pistoleiro para traficantes do Espírito Santo. Ele também foi julgado e condenado. Para cada uma das mortes, Toninho Pavão e John Wayne foram condenados a 19 anos, totalizando, assim, 38 anos de reclusão em regime fechado.

A condenação de Toninho Pavão, que por muitos anos foi apontado por nossas autoridades como inimigo número um do Estado, não acaba com um problema gravíssimo. Fica, agora, um questionamento: como um Estado permite que um preso, sob sua responsabilidade, ordene um assassinato de dentro de uma prisão?

Toninho Pavão foi condenado, e o Estado do Espírito Santo? E os agentes públicos que permitiram que o traficante tivesse acesso a um telefone dentro de uma cela?

Até que ponto nós, cidadãos comuns, estaremos seguros, mesmo com os grandes criminosos atrás das grades? Como fica a questão?

Condenando simplesmente quem mandou puxar o gatilho é fácil. Muito fácil mesmo! Difícil é condenar os culpados que periféricos. Ou seja, quem está por trás do sistema.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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