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Samarco confirma retorno de atividades no próximo ano no Espírito Santo, diz governador

Renato Casagrande, no entanto, saiu frustrado de reunião com a Renova e foi incisivo ao mostrar as dificuldades no modelo de gestão adotado para a recuperação da Bacia do Rio Doce.

7 de Outubro, 2019
em Politica
Samarco confirma retorno de atividades no próximo ano no Espírito Santo, diz governador
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As operações da Samarco serão retomadas no segundo semestre de 2020 no Espírito Santo. A informação foi dada nesta segunda-feira (07/10) pelo diretor-presidente da mineradora, Rodrigo Alvarenga Vilela, em reunião com o governador Renato Casagrande (PSB), em Belo Horizonte.

De acordo com o executivo da mineradora, as licenças ambientais definitivas deverão ser emitidas até o dia 25 deste mês. As operações em Mariana (MG) começam imediatamente após a emissão das licenças.

O governador Casagrande ressaltou a importância da retomada da empresa para o desenvolvimento de toda a Região Sul do Estado:

“A possibilidade de retomada, mesmo que parcial é importante para o Estado, principalmente para o litoral sul capixaba. Gera expectativa de mais emprego e atividade econômica. Atendidas às exigências ambientais é importante que se retome”, afirmou o governador.

A Samarco suspendeu suas atividades no Espírito Santo logo após a tragédia de Mariana, no dia 5 de novembro de 2015. Houve o rompimento da barragem de Fundão, matando 19 pessoas. O mar de lama invadiu o Rio Doce, atingiu municípios do Espírito Santo e chegou ao balneário capixaba e parte das praias da Bahia. Foi uma das maiores ambientais do Planeta.

Participaram ainda da reunião desta segunda-feira, em Minas, o secretário de Estado de Governo, Tyago Hoffman, o diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Maurício Duque, e o gerente de Meio Ambiente da Samarco, Márcio Perdigão. Os representantes da empresa informaram ainda que as operações em Anchieta retomam no segundo semestre de 2020 com 26% de sua capacidade operacional.

Reunião

Em seguida, Renato Casagrande se reuniu com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, com o diretor-presidente da Fundação Renova, Roberto Waak, e outros membros da diretoria; além do prefeito de Mariana, Duarte Gonçalves Júnior, e de diversos órgãos públicos, como Ministério Público Federal, Procuradoria do Estado de Minas e com o Ministério Público Estadual mineiro. Na ocasião, o governador capixaba ressaltou a importância da celeridade das ações da Fundação Renova.

“Nossa preocupação é que sejam desenvolvidas as ações com maior velocidade e justiça. O investimento precisa deixar um legado. Além das indenizações, também é preciso que fique um legado de cobertura florestal, de infraestrutura, de saneamento, de abastecimento de água e, principalmente, de formação profissional a quem foi atingido e perdeu suas profissões”, afirmou o governador do Espírito Santo.

Casagrande foi incisivo ao mostrar as dificuldades no modelo de gestão adotado para a recuperação da Bacia do Rio Doce:

“Uma reunião dessa, com um nível de complexidade, chega ao final de forma frustrante. Vejo que as decisões são muito burocráticas. O desastre de Brumadinho aconteceu após e vejo que as ações de reparação estão mais rápidas do que o formato que se viabilizou em Mariana. Acho que temos que seguir no caminho de fortalecimento e agilidade do Comitê Interfederativo. Cobramos soluções da Renova. Precisamos de uma agilidade maior para que o essencial para reparar a bacia seja realizado. Não vamos deixar de lado o Comitê e, de fato, com os Ministérios Públicos Federal e dos dois Estados, juntamente com a Justiça, temos condição de dar agilidade para decidirmos o que deve ser prioridade”, apontou Casagrande.

O governador mineiro também cobrou uma maior agilidade nas respostas ao desastre.
“A nossa entrada para colaborar e ajudar já causou efeito positivo. Temos acompanhado o desenrolar das ações e observamos uma sensível melhoria. O que nós queremos é que esse trabalho seja agilizado. Devemos lembrar que o intuito da Fundação Renova é atender os anseios e os danos causados pela tragédia de Mariana, e nós não podemos perder o foco. Nós estamos aqui para resolver os problemas de quem foi afetado pela tragédia, sempre lembrando de quem realmente está lá na ponta. Não podemos perder esse norte”, disse Zema.

De Belo Horizonte, Casagrande segue para Brasília, onde participa nesta terça-feira (08/10) de nova reunião do Fórum dos Governadores.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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