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Professora causa emoção ao falar de paz social, fim das desigualdades e defesa dos direitos humanos, em solenidade da PM

“Vocês são comprometidos com amor, família, crenças e fé. Vocês mantêm a dignidade, acolhimento, solidariedade e paz", disse Elda Bussinguer, paraninfa da turma de capitães do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da PMES.

16 de Dezembro, 2019
em Segurança Pública
Professora causa emoção ao falar de paz social, fim das desigualdades e defesa dos direitos humanos, em solenidade da PM
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A professora e doutora Elda Coelho de Azevedo Bussinguer, coordenadora do Doutorado em Direito da Faculdade de Direito de Vitória (FDV), foi aplaudida de pé, na manhã desta sexta-feira (13/12), no Palácio Anchieta, ao discursar, de improviso, para os capitães formandos do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais – Pós Graduação e Gestão  de Segurança Pública.

Paraninfa da turma, a professora Elda Bussinguer falou da “honra, alegria, emoção” de estar presente à solenidade de formatura. A turma teve 44 alunos – sendo dois delegados de Polícia Civil: Leandro Piquet e Rafaela Almeida de Aguiar. O início da pós-graduação foi em abril deste ano.

“Estamos aqui no Palácio Anchieta, um local carregado de simbolismo e de história. Confesso que saí rica desse curso, porque vocês compartilharam comigo os seus conhecimentos”, agradeceu a professora, que deu ainda outra mensagem:

“Este momento faz parte da nossa história. Eu tenho projetos de vida pessoal. Os meus projetos são projetos da paz. Que vocês sejam profissionais vocacionados e preparados não só para a manutenção da ordem, mas que tenham projetos para a pacificação social; que tenham projetos para a recuperação das fraturas sociais; que sejam homens e mulheres preocupados, sobretudo, com as desigualdades sociais”.

Elda Bussinguer disse reconhecer que a sociedade precisa da força policial, mas ponderou que, ao lutar para a pacificação social, “passaremos a ter menos necessidade da força”.

A força, prosseguiu a professora, é importante para a garantia da ordem. “No entanto, a sociedade necessita de igualdade, paz e respeito aos direitos humanos”. Elda Bussinguer afirmou ainda que “o maior projeto de vocês, capitães e capitãs, é a tranquilidade social”. A professora ensinou:

“Não existe ordem sem paz, comunhão e tranquilidade para se viver nas ruas. Portanto, cabe aos senhores e senhoras viverem esta nova concepção de polícia que nosso País precisa. Vocês são o instrumento para esta transformação, pois são homens e mulheres que sabem acolher”.

Para a madrinha da turma, não há dignidade humana se todos não forem iguais. Elda Bussinguer assegurou que quer continuar ligada a turma que acaba de se formar:

“Vocês são comprometidos com amor, família, crenças e fé. Vocês mantêm a dignidade, acolhimento, solidariedade e paz. Que os laços que nos unem sejam eternos para que eu possa continuar aprendendo com vocês a pacificação”.

Ela encerrou o discurso falando de uma conversa que teve, antes de sair de casa, com seu netinho: “Meu netinho perguntou: ‘Vovó, aonde você vai?’ Respondi que estava indo a uma formatura de Pós-Graduação de um grupo de capitães. Ele reagiu, com a emoção de uma criança: ‘Poxa vovó, eu gosto muito da polícia. Eu quero ser igual a eles”.

A fala da professora causou uma forte emoção entre os presentes no Salão São Tiago, que se levaram para aplaudi-la. Participaram da solenidade os 44 formandos e seus familiares – pais, esposas, esposos, filhos, filhas –, o Alto Comando da Polícia Militar, oficiais e praças convidados, além do governador Renato Casagrande.

A oradora da turma, capitã Elizabeth Pereira Bergamim, falou da alegria que marcou o dia da formatura. “É um marco em nossa carreira, que tanto almejamos”, disse a oficial. Para ela, os laços que unem as Polícias Civil e Militar capixabas – o curso contou com dois delegados – são exemplo de que “a integração é a chave da moderna administração”.

A capitã Elizabeth ressaltou que, durante a Pós-Graduação, os alunos puderam também contribuir com a Academia de Polícia Militara, com a produção de conhecimento científico. Todavia, frisou: “Os conhecimentos adquiridos serão importantíssimos para a nossa carreira”.

Também esteve presente, para prestigiar os antigos colegas, o hoje juiz de Direito Robledo Moraes Peres de Almeida, que, em 2017, deixou a PMES para ingressar na magistratura, depois de ser aprovado com concurso público. Peres é juiz do Tribunal de Justiça do Piauí. Ele era da turma dos capitães que acabam de concluir a Pós-Graduação.

Depois da manifestação da professora Elda, deixaram sua mensagem para os formandos o deputado estadual Alexandre Quintino e o comandante-geral da PM, coronel Márcio Eugênio Sartório. Também falaram o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, e o governador Renato Casagrande.

Todos fizeram questão de parabenizar e cumprimentar a professora Elda Bussinguer, paraninfa da turma, pelo discurso emocionante. Casagrande ressaltou a importância dos oficiais, que agora, segundo ele, estão aptos a serem promovidos ao cargo de major:

“Precisamos de bons profissionais e vocês têm sido importantes no cenário que vivemos no Espírito Santo, que é a redução nos índices de violência. Só conseguimos alcançar essa performance com planejamento e vocês é que vão definir a estratégia da Polícia Militar daqui em diante”, disse o governador, que também enalteceu a integração das Polícias Militar e Civil, o que ficou comprovado na participação de dois delegados no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Renato Casagrande disse reconhecer a defasagem de pelo menos 2 mil policiais na PM, porém, lembrou ter autorizado a ampliação de nomeação de candidatos aprovados nos Cursos de Formação de Soldados e Oficiais, dos concursos iniciados em 2018.

“Estamos encaminhando na valorização dos policiais. O Estado precisa ser competitivo e justo; e um Estado justo é aquele que garante a sua população qualidade de vida, melhor segurança. Vamos colocar o Espírito Santo na vanguarda”.

Renato Casagrande encerrou sua fala pregando, de novo, a pacificação social, assim como fez a professora Elda:

“Precisamos cultivar a cultura da paz no Espírito Santo e no País. O policial tem que estar preparado para fazer o enfrentamento. Mas também temos que preparar esse mesmo policial para preparar a sociedade para a paz”.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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