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Policiais federais publicam estudo sobre eficiência de operação que desarticulou fórum de pornografia infantil na Dark Web

Estudo publicado pela revista Nature analisa investigações feitas entre 2014 e 2016. A operação foi realiza também no Espírito Santo.

16 de Janeiro, 2020
em Segurança Pública
Policiais federais publicam estudo sobre eficiência de operação que desarticulou fórum de pornografia infantil na Dark Web
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Três policiais federais brasileiros acabam de publicar, na revista Nature, uma verdadeira radiografia das entranhas de organizações criminosas que atuam na chamada Dark Web para compartilhar e disseminar pornografia infantil. A Operação Dark Web aconteceu em vários Estados brasileiros, inclusive no Espírito Santo.

Com base em dados de operações realizadas entre 2014 e 2016, Bruno Requião da Cunha, Luiz Walmocyr dos Santos Júnior e Jean Fernando Passold, em parceria com especialistas irlandeses, demonstraram que as investigações atingiram um patamar de 60% de eficiência, num universo onde o teto potencial é de 90%.

Em cooperação com pesquisadores da Universidade de Limerick na Irlanda, os policiais federais brasileiros fizeram uma análise profunda dos bancos de dados anônimos da operação Darknet da Polícia Federal. O estudo tornou- se um artigo científico denominado Assessing police topological efficiency in a major sting operation on the dark web” (Avaliando a eficiência topológica policial em uma grande operação de infiltração na dark web) e foi publicado na última quinta-feira (9), na edição especial de física social do periódico Scientific Reports da renomada revista britânica Nature.

Entre 2014 e 2016, agentes da Polícia Federal monitoraram as atividades de 182 usuários de um fórum de pornografia infantil que reunia cerca de 10 mil usuários. Foi essa a base do estudo. Os policiais-autores mergulharam no banco de dados da operação “Darknet” para descobrir qual a melhor maneira para combater redes de pornografia infantil na deep web e dificultar, assim, a criação de novas estruturas similares.

Eles descobriram que a estrutura das redes que interligam os criminosos que se dedicam à pornografia infantil é muito próxima dos modelos adotados por terroristas.  Isso significa que as dificuldades para desmontar ambas se assemelham. Eles acreditam que os métodos desenvolvidos possam ser utilizados para aumentar ainda mais a eficiência de futuras operações do tipo.

Uma internet sombria

A internet é como um grande iceberg. A parcela que a população conhece, utiliza em seu cotidiano e pode ser encontrada utilizando qualquer canal de busca é a superfície. A Deep é composta por sites não indexados, mas que podem ser encontrados. Normalmente é onde ficam os dados sigilosos.

A Dark Web é uma parte mais “sombria” da Deep web. A quase totalidade dos domínios nesta parte da web é voltada para práticas criminosas de todo o tipo, como sites associados a tráfico de drogas, exploração infantil, serviços de assassinos de aluguel, sites com vídeos reais de pessoas sendo torturadas até a morte, domínios voltados a tráfico humano e comportamentos bizarros.

Os domínios da Dark Web são, em sua maioria, compostos por strings (cadeia de caracteres, geralmente utilizada para representar palavras, frases ou textos de um programa) de letras e números sem o menor sentido. Apenas quem tem os domínios e credenciais completos é autorizado a entrar nesses sites. Ou seja, o acesso a esse “pântano” da web exige o uso de ferramentas poderosas de criptografia e proteção dos dados.

O texto especial sobre o artigo pode ser acessado em inglês no blog Behavioural and Social Sciences da revista Nature. Veja aqui o link 

Sobre a Fenapef

Fundada em agosto de 1990, a Fenapef é a maior entidade representativa da Polícia Federal (PF), com mais de 14 mil filiados. Além de defender e representar os servidores da PF, a federação também atua como agente transformador nas políticas de segurança pública.

Dentre as principais áreas de atuação da Federação Nacional dos Policiais Federais, destacam-se a defesa irrestrita dos filiados e a luta por uma segurança pública moderna e eficiente.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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