Em assembleia geral encerrada agorinha no pátio da Chefatura de Polícia Civil, na Reta da Penha, em Vitória, policiais civis do Espírito Santo decidiram entrar em greve. Neste momento, um grupo acaba de fechar as dependências do Departamento Médico Legal.
Apesar de decidirem pela greve geral, os policiais civis resolveram dar um tempo até o dia 2 de março ao governo do Estado. Conforme explicou o presidente da Associação dos Investigadores (Assinpol), Júnior Fialho, o governador Renato Casagrande convocou a categoria para abertura de negociações:
“Pelo fato do governo ter nos chamado, enfim, para negociar nossas reivindicações, decidimos dar um tempo até o dia 2 de março. Estamos, neste momento, em estado de greve. Se até o dia 2 de março nossas reivindicações não forem atendidas, vai parar tudo na Polícia Civil”, disse Júnior Fialho.
Os policiais civis querem 40% de reposição salarial. A assembleia desta quarta-feira (15/02) contou com a presença de todas as categorias – agentes de Polícia, escrivães, investigadores, peritos, médicos-legistas –, com exceção dos delegados.
Um grupo de policiais fechou ao DML. Eles prometem reabrir o setor após as 18 horas desta quarta-feira.