A Polícia Militar demonstrou determinação e equilíbrio ao conseguir recapturar o advogado Yung Alves Souto, 30 anos, sete dias depois da fuga dele nada carceragem do quartel do Comando Geral, em Maruípe.
Está sendo muito mais firme e eficiente nas investigações sobre as circunstâncias da fuga do advogado, que está preso sob acusação de tráfico de drogas. Tanto que já prendeu e autuou em flagrante quatro acusados de facilitar a fuga do advogado.
Yung, porém, é muito ingênuo. Pelo menos foi o que demonstrou na entrevista dada ao jornal A Tribuna e publicada nesta segunda-feira (21/03). Disse que é fácil fugir do quartel da PM. Mentiu descaradamente ao declarar que não teve ajuda para escapar da prisão.
Em postagens anteriores, este blog conta como foi a fuga do advogado dublê de traficante. Yung é também advogado do traficante José Antônio Marim, o Toninho Pavão.
Serena e equilibrada é a nota oficial que o comando da PM enviou a A Tribuna sobre a versão inverossímil do advogado Yung. A nota diz:
“Sobre as declarações prestadas pelo advogado Yung Alves Souto, enquanto se encontrava sob a custódia da Polícia Civil – o local onde ele deu entrevista ao jornal –, a Polícia Militar informa que não há que ser dado crédito ao conteúdo das alegações. Afinal, se trata de uma versão de um cidadão que é preso da Justiça Federal, acusado em duas situações de tráfico. As declarações emergiram logo após a sua captura, que resultou de uma ação eficaz de inteligência policial, interrompendo desta forma a continuidade de suas intenções criminosas, o que possivelmente deve ter motivado a sua tentativa de desacreditar/desmerecer a instituição perante a sociedade. As apurações sobre a fuga continuam”.