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Home Segurança Pública

Polícia carioca prende ‘le cocquiano’ acusado de matar delegado de Polícia Civil no Espírito Santo há 27 anos

Edilson Caetano foi assassinado a tiros quando caminhava pela Praia de Itaparica. Os assassinos, que eram de Le Cocq, foram ao local para exterminar assaltantes e, segundo o Ministério Público, ‘confundiram” o delegado com um ladrão. O homem preso no Rio é Francisco da Cunha Crespo, que estava escondido na casa de seu filho, no bairro Campo Grande, Zona Oeste da capital carioca.

13/05/2021
in Segurança Pública
Polícia carioca prende ‘le cocquiano’ acusado de matar delegado de Polícia Civil no Espírito Santo há 27 anos
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A Polícia Civil do Rio prendeu um dos três pistoleiros capixabas acusados de matar, com tiros de pistola, o delegado Edilson Caetano Vitorino, em julho de 1994, na Praia de Itaparica, em Vila Velha. Trata-se de Francisco da Cunha Crespo, 64 anos (foto), que estava escondido na casa de seu filho, que leva o seu nome, no bairro Campo Grande, Zona Oeste da capital carioca. Francisco integrava um grupo de milicianos na capital carioca.

Os outros dois acusados do crime são Luiz Áureo Lacerda e Edgar Torres da Silva. Os três eram integrantes da temida “Scuderie Detetive Le Cocq”, organização paramilitar que agiu no Espírito Santos entre os anos 70 e início dos anos 2000 – quando foi extinta pela Justiça Federal –, tendo sido responsável por mais de 1.500 assassinato em solo capixaba.

De acordo com o Ministério Público Estadual, Francisco, Luiz e Edgar teriam matado o delegado Edilson Caetano por confundi-lo com o homem que, dias antes do crime, assaltaram um dos três ‘le cocquianos’ na Praia de Itaparica.

Francisco estava com o mandado de prisão aberto desde 18 de junho de 2018, quando a ordem para mandá-lo à cadeia foi expedida pelo Juízo da 4ª Vara Criminal (Privativa do Júri) de Vila Velha.

O assassino foi descoberto dois meses depois que seu filho, Francisco da Cunha Crespo Júnior, se envolveu eu uma ocorrência policial, tendo sido vítima de lesões corporais. Em março deste ano, filho foi até a Delegacia Distrital de Campo Grande registrar Boletim de Ocorrência. Os policiais checaram no sistema de busca de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se havia alguma restrição a Francisco e acabaram descobrindo mandado em desfavor de seu pai.

Francisco-pai, no entanto, não foi localizado de imediato, o que obrigou a polícia carioca a montar  uma estratégia. Assim, agentes do 2º Departamento de Polícia de Área (DPA) da Capital e da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria da Polícia Civil lograram êxito, capturando Francisco na tarde de segunda-feira (10/05). Ele foi localizado e detido no bairro Campo Grande, onde estava escondido há mais de 20 anos.

O Portal de Notícias das Secretaria de Polícia Civil do Estado do Rio lembra que Francisco era associado à “Scuderie Detetive Le Cocq”, uma instituição registrada como “benemérita e filantrópica”, mas que possuía envolvimento em atividades paramilitares e com o crime organizado. Após a ação, o acusado foi encaminhado para o sistema prisional do Rio e ficará à disposição da Justiça.

O delegado Edilson Caetano foi assassinado na noite de 3 de julho de 1994. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, os três acusados –  Francisco da Cunha Crespo, Luiz Áureo Lacerda e Edgar Torres da Silva – tinham ido a Coqueiral de Itaparica em busca de fazer justiça com as próprias mãos, uma vez que Edgar havia, dias antes, sido assaltado e baleado no mesmo local onde o delegado foi executado. Os três le cocquianos teriam ido ao local para exterminar suspeitos de roubos.

Os três eram amigos e vizinhos, além de integrar a Le Cocq, ressalta a denúncia do MPES. Dirigindo seu carro, Luiz Áureo levou os dois amigos ao local do assalto para que Edgar pudesse reconhecer o “ladrão” e eliminá-lo. Enquanto Luiz aguardava no veículo, Francisco e Edgar saíram com arma em punho em busca do “meliante”.

“Por infelicidade, a vítima Edilson Caetano passava no local e, como a intenção dos denunciados era fazer a ‘limpeza’ no local, o mataram friamente, pensando se tratar de algum delinquente”, diz trecho da denúncia do Ministério Público.

Francisco, segundo a denúncia, foi quem atirou no delegado, enquanto Edgar deu a “devida cobertura” e Luiz Áureo aguardava no veículo para dar fuga aos criminosos. Os três acusados foram julgados pelo Tribunal do Júri de Vila Velha e absolvidos. No entanto, o Ministério Público Estadual recorreu e o Tribunal de Justiça anulou o julgamento.

A Scuderie Le Cocq teve sua extinção confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio/ES) no final de 2005. Para a Justiça, a entidade abrigou e protegeu, por vários anos, pessoas acusadas de pistolagem, tráfico de drogas e roubos a bancos. A Le Cocq foi apontada, entre os anos 80 e parte de 2000, como o braço armado do crime organizado capixaba.

A Scuderie foi oficialmente fundada no Espírito Santo em 24 de outubro de 1984, pautada para “aperfeiçoar a moral e servir à coletividade”.

Ao pedir à Justiça Federal a extinção da Le Cocq, a Procuradoria Regional da República apontou que a entidade teria sido responsável por pelo menos 30 assassinatos de políticos capixabas cometidos em 18 anos e quase 1.500 homicídios anuais que transformaram o Espírito Santo no segundo Estado mais violento do Brasil, naqueles anos compreendidos entre 1990 e início de 2000, quando se deu início o processo de  extinção.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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