O Corpo de Bombeiros é, hoje, a instituição de maior confiança do País. É o que aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22/01) pela Confederação Nacional de Transporte (CNT). A 145ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada em parceria com o Instituto MDA, de 15 a 18 de janeiro de 2020, mostra também os índices de popularidade do governo e pessoal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e faz uma avaliação do primeiro ano de governo.
A pesquisa avaliou diversas áreas e é bastante vasta. O levantamento, realizado em todo o Brasil, revela em quais áreas o Presidente tem tido o melhor e o pior desempenhos. Traz ainda questões relacionadas à economia, eleições, Congresso Nacional e reformas, segurança pública, matrícula escolar, endividamento da população, confiança nas instituições, imprensa, internet e redes sociais.
De acordo com o Portal da CNT, foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
No quesito ‘confiança nas instituições’, os bombeiros militares são a instituição ou corporação em que os entrevistados mais confiam (29,1%). Depois, vêm a Igreja (25,8%), Forças Armadas (11,7%), Polícia (7,1%), Justiça (5,0%), Governo Federal (2,7%), Imprensa (2,3%), Congresso Nacional (0,3%), partidos políticos (0,2%).
A avaliação do governo Jair Bolsonaro é considerada ótima e boa para 34,5%, regular para 32,1% e ruim ou péssima para 31% dos brasileiros. De acordo com a pesquisa, entre as áreas com pior desempenho no governo Bolsonaro estão saúde, com 36,1%, educação, 22,9%, e meio ambiente (18,5%). Os setores avaliados com melhor desempenho são combate à corrupção (30,1%), economia (22,1%) e segurança (22%).
A 145ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada em parceria com o Instituto MDA, também quis saber a opinião dos brasileiros sobre eleições para Presidente da República, que vão ocorrer somente em 2022. Porém, se as eleições fossem hoje, as intenções de voto seriam lideradas pelo presidente Jair Bolsonaro, com 29,1%. O ex-presidente Lula (PT), condenado em dois processos por corrução e lavagem de dinheiro, teria 17% das intenções; Ciro Gomes, 3,5%; Sergio Moro, 2,4%; Fernando Haddad, 2,3%; João Amoedo, 1,1%; Luciano Huck, 0,5%; Marina Silva, 0,4%; Dilma Roussef, 0,3%; João Dória, 0,3%; Outros, 2,4%; Brancos/Nulos, 10,5%; Não sabem/Não responderam, 30,2.
Segurança Pública
Para a maioria dos entrevistados, a violência e a falta de segurança no Brasil têm como causas: tráfico e uso de drogas (41,3%), falhas na Justiça (34,5%), pouco investimento em educação (29,6%), corrupção (27,9%), maioridade penal só aos 18 anos (21,3%), crise econômica (17,3%), baixa valorização da polícia (14,9%), poucos presídios/reformatórios (3,1%).
Para diminuir a violência e a insegurança no Brasil, essas são as ações que deveriam ser prioritárias, segundo o resultado da pesquisa: combate ao tráfico de drogas (37,9%), investimento em educação (37,9%), melhorias no sistema Judiciário (23,0%), aumento dos salários dos policiais (20,3%), aumento do número de policiais (20,3%), diminuição da maioridade penal (19,0%), aumento da pena dos que forem condenados (17,9%), uso das Forças Armadas no policiamento (6,3%), descriminalização do uso de drogas leves (3,6%), maior utilização de armas pela população (2,6%).