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Nossa papelada

Desembargador Pedro Valls aborda o mal que o papel, na era da digitalização, provoca à saúde do Planeta.

29 de Setembro, 2019
em DrPedroValls
Nossa papelada
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Dia desses deparei-me com um interessante pensamento de Patrick J. O’Rourke: “todos querem ajudar a salvar o planeta, mas ninguém ajuda mamãe a lavar os pratos”. Vai aí, de forma leve, um “puxão de orelhas” e a lembrança de que pequenos detalhes podem, ao fim do cabo, fazer uma grande diferença.

Hoje falaremos de um deles – o dos recibos de papel. Eles fazem parte de nossa vida. Seja em uma loja ou restaurante, pelas mãos de um ambulante ou profissional liberal, eis aí um inevitável personagem da rotina moderna. De forma quase que inconsciente recebemos estes pequenos recibos – que acumulamos em algum lugar até o momento de lançá-los no lixo.

Eis que lá no Reino Unido alguém teve a ideia de reduzir a números este hábito. As conclusões foram chocantes! Os habitantes daquele país jogam no lixo, a cada ano, o equivalente a 53.000 árvores, ou a toda a famosa floresta de Sherwood, lar de Robin Hood. O mais interessante é que dois em cada três destes recibos são jogados diretamente na lata de lixo, sem sequer fazerem escala em alguma gaveta.

A produção e utilização de tantos recibos, porém, não consumiu apenas árvores – lançou na atmosfera em torno de 18 mil toneladas de dióxido de carbono, o equivalente à queima de uns bons 40 mil barris de petróleo.

Há ainda um outro aspecto a ser considerado, qual o de nossa saúde. Explico: apurou-se que metade destes recibos são impressos em papel térmico, no mais das vezes rico em BPA, sabidamente tóxico para o organismo humano. Por tal motivo, sequer recicláveis são. Daí, inclusive, a proibição de serem utilizados na União Européia a partir de 2020.

Veja bem: estamos a falar de um único país e de um único tipo de recibo! Fico a imaginar no impacto global de certos hábitos burocráticos surpreendentemente mantidos em pleno século XXI!

Dizem que cada ser humano usa umas duas folhas de papel por hora. Nos EUA, Japão e Europa o gasto de papel por pessoa alcança até 300 kg por ano. Tudo isto tem um preço que vai muito além da simples aquisição do produto – há o transporte, a armazenagem etc. Será assim que cada empresa perderá 3% de seu lucro! Quer mais? 50% do desperdício verificado nas empresas estão aí.

Curiosamente, resistimos à digitalização do que quer que seja. Insistimos em ser a civilização do papiro, digo, do papel!

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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