O brutal assassinato dos investigadores de Polícia Civil Leone José Pereira da Silva e José Nivaldo do Amaral, no dia 18 deste mês, durante cumprimento de mandado de prisão de um bandido foragido da Bahia, tem que ser muito bem investigada e explicada para a sociedade. É preciso que a Corregedoria Geral da Polícia Civil atue no caso sem corporativismo, sem tentativa de proteger esse ou aquele profissional.
Diferente do que este Blog informou equivocadamente anteriormente, os dois investigadores estavam na missão acompanhados de uma agente de Polícia (e não escrivã), lotada no Departamento de Polícia Judiciária de Linhares. Como agente de Polícia, portanto, ela tinha mesmo a missão de também acompanhar os investigadores.
Foragido da Justiça da Bahia, o homicida e traficante Ednei Brito Pereira matou os policiais a tiros. Iria matar também a agente de Polícia. No entanto, um policial militar apareceu e deu um tiro certeiro na testa do criminoso.
Ednei estava na fazenda trabalhando como caseiro. Entretanto, informações dão conta de que ele estava era escondido, porque atuava como traficante de drogas em Sooretama.
Outra falha: os investigadores mortos e a agente de Polícia sobrevivente foram para a missão sem conhecer o alto grau de periculosidade do criminoso que procuravam. Estavam, inclusive, sem coletes à prova de bala. Pelo que se observa, houve falhas de planejamento e execução. É o que o governador Renato Casagrande sempre cobra das instituições policiais: é preciso trabalhar mais com a Inteligência.
Aliás, o próprio cabo Gilberto tem que explicar melhor o que fazia na fazenda.