O ex-governador Paulo Hartung
é apontado pela mídia nacional como o “salvador da pátria”, o governante que “conseguiu
equilibrar as finanças do Espírito Santo”. Elogios que são replicados, é claro,
nos jornais capixabas, que costumam insistir que Hartung teria deixado um “grande
legado” na sua última passagem pelo Palácio Anchieta.
O que as letras frias
da imprensa, no entanto, deixa de abordar que o arrocho fiscal promovido por
Hartung custou caro ao Estado, sobretudo à população. Jornais, rádios e TVs não
se aprofundam nesse tema.
da imprensa, no entanto, deixa de abordar que o arrocho fiscal promovido por
Hartung custou caro ao Estado, sobretudo à população. Jornais, rádios e TVs não
se aprofundam nesse tema.
Por isso, há uma
semana, publicaram com estardalhaço a conclusão incompleta de um relatório
fotográfico (“Relatório
Técnico de Vistoria dos Terminais de Transporte Coletivo da Região Metropolitana)
elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito
Santo (Crea/ES).
semana, publicaram com estardalhaço a conclusão incompleta de um relatório
fotográfico (“Relatório
Técnico de Vistoria dos Terminais de Transporte Coletivo da Região Metropolitana)
elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito
Santo (Crea/ES).
A mídia
publicou o tal relatório como se a responsabilidade pela falta de manutenção
nos terminais do Transcol fosse da atual gestão do Executivo Estadual.
Entretanto, se se aprofundasse, a imprensa iria ter acesso aos números de
quanto o Estado investiu na manutenção dos terminais nos últimos oito anos.
publicou o tal relatório como se a responsabilidade pela falta de manutenção
nos terminais do Transcol fosse da atual gestão do Executivo Estadual.
Entretanto, se se aprofundasse, a imprensa iria ter acesso aos números de
quanto o Estado investiu na manutenção dos terminais nos últimos oito anos.
Iria descobrir
que, entre 2015 e 2018, o governo Paulo Hartung gastou R$ 3.110.000,00 na
manutenção dos 10 terminais. Esse valor, no entanto, é três vezes menor do que
seu antecessor e agora sucessor Renato Casagrande (PSB) investiu. Entre janeiro
de 2011 e dezembro de 2014, Casagrande investiu R$ 9.560.000,00 na manutenção
dos terminais.
que, entre 2015 e 2018, o governo Paulo Hartung gastou R$ 3.110.000,00 na
manutenção dos 10 terminais. Esse valor, no entanto, é três vezes menor do que
seu antecessor e agora sucessor Renato Casagrande (PSB) investiu. Entre janeiro
de 2011 e dezembro de 2014, Casagrande investiu R$ 9.560.000,00 na manutenção
dos terminais.
Para o
engenheiro civil Luiz Cesar
Maretto Coura, que atualmente acumula o cargo de diretor geral do Instituto de Obras Públicas do Estado do
Espírito Santo (Iopes) e do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), “a redução
dos investimentos (no governo Hartung) certamente está contribuindo para afetar
a segurança física dos terminais”.
engenheiro civil Luiz Cesar
Maretto Coura, que atualmente acumula o cargo de diretor geral do Instituto de Obras Públicas do Estado do
Espírito Santo (Iopes) e do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), “a redução
dos investimentos (no governo Hartung) certamente está contribuindo para afetar
a segurança física dos terminais”.
Segundo ele, ao reduzir os
gastos, o governo Hartung impediu que houvesse uma ampla reforma nos terminais
entre 2015 e 2018:
gastos, o governo Hartung impediu que houvesse uma ampla reforma nos terminais
entre 2015 e 2018:
“O investimento em manutenção
e fundamental, pois diminuiu os custos com futuras obras. Agora seremos
obrigados a promover uma ampla reforma nos terminais e haverá aumento,
gastando, assim, mais dinheiro, o que poderia ter sido evitado. Quando não se
faz manutenção em prédios como os dos terminais do Transcol, acaba se
realizando uma nova obra”, disse Maretto.
e fundamental, pois diminuiu os custos com futuras obras. Agora seremos
obrigados a promover uma ampla reforma nos terminais e haverá aumento,
gastando, assim, mais dinheiro, o que poderia ter sido evitado. Quando não se
faz manutenção em prédios como os dos terminais do Transcol, acaba se
realizando uma nova obra”, disse Maretto.
O engenheiro ainda ensina:
“Quando se percebe que uma viga abriu, tem que se fazer logo a manutenção”.
“Quando se percebe que uma viga abriu, tem que se fazer logo a manutenção”.