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Exército frustra possível atentado contra Bolsonaro dentro da Escola de Sargentos de Três Corações

Pedro Venício Souza Rodrigues Ferreira, 25 anos, foi preso depois de gravar vídeo e fazer fotos com ameaças ao Presidente, que participo da solenidade de diplomação de novos sargentos.

2 de Dezembro, 2019
em Politica
Exército frustra possível atentado contra Bolsonaro dentro da Escola de Sargentos de Três Corações
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O Serviço de Inteligência do Exército frustrou um possível atentado ao presidente Jair Bolsonaro, que poderia acontecer nas dependências da Escola de Sargentos das Armas – ESA (Escola Sargento Max Wolf Filho), na cidade mineira de Três Corações. A descoberta se deu na manhã da última sexta-feira (29/11), quando o Presidente participava da solenidade de diplomação do Curso de Formação de Sargentos. A descoberta da trama acontece um ano e três meses depois que Bolsonaro escapou da morte, após ser ferido com uma facada, quando fazia campanha para a Presidência da República, em Juiz de Fora, também em Mina Gerais.

Ainda na sexta-feira, a Inteligência do Exército acionou a Polícia Militar, que prendeu o tatuador Pedro Venício Souza Rodrigues Ferreira, 25 anos, em sua residência, na mesma cidade, pois ele já havia saído do local quando teve o plano frustrado. O suspeito também trabalhava dentro do Quartel onde funciona a ESA, no serviço de limpeza de uma empresa terceirizada.

De acordo com o relatório da ocorrência obtida pelo site Blog do Elimar Côrtes, Pedro Venício teria realizado ameaça ao Presidente da República, “demonstrando inconformismo político”. Pedro foi preso por “incitar subversão à ordem política e social tendo como alvo o Presidente da República e a Segurança nacional”.

Jair Bolsonaro se encontrava presente na sede da ESSA. Por isso, homens do Exército realizaram todas as medidas de segurança para manter a ordem nacional, “face à natureza do órgão oficial ocupado, e que a vossa (de Bolsonaro) presença pudesse ocasionar”.

Ainda segundo o relatório, dentro do Batalhão, “Pedro Venício foi abordado por alguma pessoa, pois havia publicado em rede social, denominada Instagram, vídeos e fotos realizados por ele, que comprometiam a segurança nacional e ameaçavam, ainda, com o feito, frustrar a solenidade. Só que diante da abordagem, retirou-se do local”.

As informações, porém, foram repassadas pelos Serviços de Inteligência e, após conhecimento e conferência, constaram que no vídeo “o indivíduo ameaça o senhor Presidente”.

De acordo com o relatório da Inteligência, no vídeo publicado Pedro demonstrou que “estaria analisando toda a situação, toda a área, para poder bolar seu plano de que, na hora em que o Presidente chegasse ao referido Batalhão, iria acertar ele”.

Além disso, em fotos também publicadas no Instagram, o tatuado demonstra o seguinte: “Inicia-se aqui a sequência de histórias onde estou infiltrado na toca do lobo, melhor dizendo, exército brasileiro!”.

Em outra foto, na qual mostra o rosto e, ao fundo, mural sobre a arma da Cavalaria, Pedro Venício escreveu: “Arte da guerra: mantenha os amigos próximos e os inimigos mais próximos ainda”.

Em razão da ameaça, e da iminência de comprometimento da segurança, “já que o indivíduo estava no Batalhão e com acesso às dependências, foram envidados esforços na tentativa de localizá-lo, tendo sido possível, após as diligências necessárias, localizá-lo em sua residência”, informa o relatório.

Em conversa, “sem constrangimento ou qualquer tipo de coação”, prossegue o relatório, “o autor relatou que realizava trabalho eventual para a empresa terceirizada de limpeza que presta serviço na unidade militar, e que realmente realizou as filmagens e fotografias, acrescentando que as realizou por ironia, por inconformismo político, já que possui um posicionamento político de centro-esquerda, esquerda, mas que não integra qualquer entidade de classe”.

Também foram publicados vídeos em menosprezo ao Exército Brasileiro, e que todos foram produzidos dentro do Quartel de Formação de Alunos-Sargentos, à exceção de outro, segundo Pedro Venício, em que dava a menção de “lixar uma escova de dente, enquanto mantinha na tela a inscrição ‘preparando minha faca para o Bolsonaro e aqui era a regra da rua'”.

O perfil no Instagram utilizado ppelo tatuador Pedro é “paintattoo_”, porém relatou ter excluído todas as publicações relativas ao fato”.

Diante dos fatos, foi-lhe dada voz de prisão em flagrante, tendo sido garantidos seus direitos constitucionais, bem como resguardada sua integridade física, e o conduzimos até vossa presença para apreciação e providência de Polícia Judiciária”, encerra o relatório.

Pedro Venício foi entregue na mesma sexta-feira à Delegacia Federal de Varginha, cidade vizinha a Três Corações. No domingo, ele foi levado à Justiça, tendo sido submetido a uma Audiência de Custódia. Vai responder a um Inquérito Policial em liberdade. Porém, terá que cumprir medidas cautelares, como a de ficar a uma certa distância do presidente Jair Bolsonaro, se apresentar quinzenalmente em Juízo, entregar  passaporte e uma restrição de postagem de temas relacionados ao Presidente da República em redes sociais.

Nota da Polícia Federal

Em nota enviada ao site Blog do Elimar Côrtes nesta segunda-feira (02/12), a Superintendência Regional da Polícia Federal em Minas informa que, domingo, a PF  cumpriu dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar substitutiva de prisão, nas cidades de Três Corações e Alfenas/MG, no Sul de Minas Gerais, expedidos pela Justiça Federal, a fim de apurar crime contra a segurança nacional (artigo 20 da Lei n. 7170/83).

A investigação teve início após a prisão de Pedro Venício, na última sexta-feira (29/11), porquanto teria feito menção em rede social, por meio de postagem de fotos e vídeos, de um suposto plano que visava atentar contra o presidente Jair Bolsonaro, que naquele dia estava em visita oficial à Escola de Sargentos das Armas (ESA) de Três Corações, por ocasião de solenidade de formatura do Curso de Sargentos.

O personagem nas postagens e que as compartilhou em seu instagram, trabalhava como terceirizado na ESA e aparece em vídeos postados, circulando no interior da Unidade militar, no dia anterior à chegada do Presidente.

O crime investigado tem pena de três a 10 anos de reclusão. A investigação tramita em segredo de Justiça.

Saiba Mais

Em 6 de setembro de 2018, o então candidato a presidente Jair Bolsonaro sofreu um atentado num ato de campanha em Juiz de Fora (Minas). Ele era carregado nos ombros por apoiadores quando o criminoso, Adélio Bispo de Oliveira, se aproximou e o feriu com uma facada na barriga.

Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ele teve lesões nos intestinos delgado e grosso e passou por cirurgia. Os médicos fizeram uma colostomia temporária, procedimento que conecta o intestino a uma bolsa fora do corpo.

Depois,  foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Juiz de Fora. De lá, ele foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por nova cirurgia de emergência em 12 de setembro e ficou internado até 29 de setembro, quando recebeu alta.

Adélio Bispo foi indiciado e denunciado no artigo  20, parágrafo único, da Lei n° 7.170/83 (Lei de Segurança Nacional). Diz o artigo 20: Devastar, saquear, extorquir, roubar, seqüestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas. No entanto, o criminoso foi considerado doente pela Justiça brasileira e se ornou inimputável.

(Texto atualizado às 13h05 de 02/12/2019)

 

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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