A polícia, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público fazem desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira uma mega operação, denominada de Siroco, com a ajuda até do helicóptero do Graer, para pender assassinos e traficantes que agem em municípios do Norte do Espírito Santo.
Policiais civis e militares também participam da ação, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em Pedro Canário, Pinheiros, Boa Esperança e outras localidades.
A Operação Siroco é uma referência aos ventos fortes e muito secos que sopram do deserto do Saara em direção ao litoral. A região Norte capixaba é mais quente do Estado.
RESULTADO DA OPERAÇÃO SAI NESTA QUINTA-FEIRA
Os resultados da operação Siroco realizada pelo Grupo Interinstitucional de Trabalho em Segurança Pública serão divulgados em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (8), às 9 horas, no Palácio Anchieta, na presença do governador Renato Casagrande, do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, e do presidente do Grupo Interinstitucional de Trabalho, desembargador Telêmaco Antunes.
A operação, que foi comandada pessoalmente pelo chefe de Polícia Civil, delegado Joel Lyrio Júnior, pelo delegado da Superintendência de Polícia Especializada, José Monteiro Júnior, e pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Ronalt Willian de Oliveira, teve por objetivo cumprir mais de 60 mandados, entre busca e apreensão e de prisão, expedidos pelos juízes Ricardo Chiabai, de Pedro Canário, e José Flávio D´Angelo Dalcure, de Pinheiros.
Os dois juízes são titulares em São Mateus, com jurisdição estendida às duas comarcas. Ricardo Chiabai reuniu logo de manhã os comandantes em seu gabinete para deflagrar a operação, entregando-lhes 41 mandados de prisão de homicidas e 12 mandados de busca e apreensão em pontos de distribuição de drogas.
As duas cidades foram as escolhidas para o início das operações planejadas pelo Grupo de Trabalho, paralelamente à instalação da Comissão de Combate ao Crime de Mando, pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, por causa do alto índice de criminalidade, que estava fugindo ao controle do Estado.