“Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico”. Assim Dom Pedro I anunciou à população que permaneceria em solo brasileiro, quando instado a retornar para Portugal. Longe de mim qualquer comparação grandiloquente (até porque isso soaria meio ridículo), mas a citação é oportuna: acabo de assinar e entregar o meu termo de desistência e renúncia relativo ao cargo de Auditor do Estado, para o qual fui nomeado há algumas semanas.”
“Havia feito o concurso pouco tempo antes de concorrer a uma vaga para o cargo de Delegado de Polícia. Não pensem que foi uma escolha fácil; entretanto, após analisar os prós e contras das duas ocupações, falou mais alto a vocação para a carreira de Delegado, bem como a vontade de atuar na defesa das crianças e adolescentes.”
“Também foram fundamentais o apoio, o reconhecimento e os sábios conselhos dos colegas Delegados com os quais conversei acerca do assunto nesse ínterim. Meus sinceros agradecimentos a todos (não irei nomeá-los para não incorrer em um eventual e imperdoável esquecimento). Não posso deixar de mencionar que as manifestações dos policiais da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) foram importantíssimas para essa escolha.”
“Enfim, a caminhada continua! Boa sorte ao colega que irá assumir a vaga de Auditor, tenho certeza que desempenhará um excelente papel. No mais, vamos continuar a combater o bom combate, a proteger e amparar as vítimas e a punir com severidade quem deve ser punido, de acordo com as reprimendas previstas em lei. Fé na missão e prá cima deles!!!”
Depoimento do delegado de Polícia Civil Érico De Almeida Mangaravite, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente do Espírito Santo.