Policiais da Tropa de Elite da Polícia Militar do Espírito Santo e do Pará e da Polícia Rodoviária Federal participam do III Curso de Formação de Atirador de Elite (CFAE) da PMES. O curso prático aconteceu no Estande de Tiro do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES), na Rodovia do Contorno, na Serra, e foi ministrado por um oficial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da PM do Rio de Janeiro. Já as aulas teóricas acontecem na Academia da PM, em Santana, Cariacica.
O presidente do Sindipol/ES, Aloísio Fajardo, ressaltou a importância do Estande de Tiro da entidade para a formação e qualificação dos operadores da segurança pública no Estado.
“O Estande de Tiro do Sindipol foi projetado para o policial civil sindicalizado praticar tiro esportivo e tático, por meio de cursos promovidos pelo próprio sindicato de forma gratuita. Todavia, em virtude de todo o investimento realizado, o espaço tem sido sede de torneios locais, nacionais e até internacionais, além de ser frequentemente usado na formação e qualificação de policiais civis, militares, policiais rodoviários federais e guardas municipais. Desta forma, estamos contribuindo para a segurança pública sem qualquer ônus para os municípios, Estado ou União”, frisou Aloísio Fajardo.
A primeira edição do curso ocorreu no ano de 2003, momento em que quatro atiradores de precisão concluíram o curso. A segunda edição, no ano de 2013, qualificou mais seis atiradores, permitindo à PMES possuir em seus quadros um total de 10 atiradores de precisão.
Passaram-se oito anos desde o último curso, tornando assim urgente a necessidade de se qualificar mais policiais nessa área específica. Nesta terceira edição, iniciaram o curso 10 policiais militares lotados no Comando de Operações Especiais (COE) da CIMEsp, dois militares da Polícia Militar do Pará (PMPA) e dois agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), totalizando 14 alunos.
Segundo o comandante da CIMEsp, major Paulo Rogério do Carmo Barbosa, o atirador de precisão é um recurso específico de fundamental importância quando uma Unidade de Operações Especiais é demandada, seja para dar suporte à equipe tática, seja para atuar quando todos os recursos de negociação já foram esgotados.
“É uma grande necessidade qualificar mais policiais para atuar na função de atiradores de precisão. As ocorrências de crise não têm hora para acontecer, e devemos sempre estar preparados para solucioná-las, de forma aceitável, como rege a Doutrina de Gerenciamento de Crises. Para tanto, ter em mãos operadores que integram a 3ª Alternativa Tática (Tiro de Comprometimento) é fator imprescindível”, completou o oficial.
O comandante de Polícia Ostensiva Especializado (CPO-E), coronel Carlos Ney de Souza Pimenta, esteve presente na solenidade e destacou a importância da realização do CFAE e o apoio do Comando Geral para a realização dos cursos da CIMEsp, todos aprovados e já publicados em boletins internos da instituição.
“E neste sentido, não poderíamos deixar de enaltecer e agradecer o Comando Geral de nos fornecer, dentro deste cenário, a autonomia, a confiança e apoio necessários a alçar a CIMEsp a outros patamares com este III Curso de Atirador de Elite e outras capacitações vindouras, como os recém-aprovados no Curso de Negociação Policial (CNP) e no Curso de Ações Táticas Especiais (CATE), sem prejuízo de já estar sendo vislumbrada a possibilidade do 1º Curso de Operações Policiais Especiais para 2022, iniciativas estas especialmente importantes agora que se avizinham a recomposição do Batalhão de Missões Especiais, seleiro de heróis, e a criação do Batalhão de Ações com Cães, outra Unidade Especializada extremamente técnica que tem se destacado enormemente nesta gigantesca produção operacional que temos ofertado a sociedade capixaba”, concluiu o Comandante do CPO-E.
(Com informações dos Portais da PMES e do Sindipol/ES)