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Assessor parlamentar pode ter sido vítima de queima de arquivo ou de vingança

Os pistoleiros que executaram Mário Morandi, que era lotado no Gabinete do deputado Capitão Assumção, demonstraram profissionalismo e não tiveram receio de serem perseguidos pela polícia, em Vila Velha. Pareciam ter adotado o mesmo modo de ação dos antigos matadores da extinta Le Cocq.

09/07/2020
in Politica
Assessor parlamentar pode ter sido vítima de queima de arquivo ou de vingança
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É preciso que a Polícia Civil dê uma resposta rápida na investigação do assassinato do ex-policial militar, advogado e assessor parlamentar Mário André do Carmo Morandi. Ele foi morto com tiros de pistola, na tarde de terça-feira (07/07), em Itapoã, Vila Velha. As primeiras evidências mostram que Morandi foi vítima de queima de arquivo ou vítima de vingança.

Mário Morandi era lotado no Gabinete do deputado estadual Lucínio Castelo de Assumção, o Capitão Assumção (Patrioata). Atuava também como advogado, tanto na esfera Criminal, Trabalhista e Cível. Como policial militar – até 2017, quando teve qye ir para a Reserva Remunerada por problemas de doença –, Morandi também era considerado “linha dura” na luta contra bandidos de rua.

Os pistoleiros que mataram o assessor parlamentar demonstraram experiência e profissionalismo, ao ponto de levar um dos carros usados na fuga para uma rodovia estadual e incendiá-lo, com o objetivo de não deixar provas. Sequer se preocuparam em ser identificados com supostas imagens de circuito interno da TV da padaria onde ocorreu a execução.

O desembargador Willian Silva, integrante da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, costuma dizer que, quando um homicídio leva mais de uma semana sem ser elucidado, o seu esclarecimento vai se tornando muito mais difícil, pois as provas contra os autores vão sumindo.

Prova dessa tese do magistrado foi a elucidação célere do assassinato da médica Milena Gottardi Tonini Frasson. No mesmo dia em que a médica foi baleada (14 de setembro de 2017), a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vitória começou a investigar o marido dela, o investigador Hilário Antônio Fiorot Frasson, como suspeito.

Naquela mesma noite, Hilário teve seu celular recolhido pela DHPP. No dia seguinte, quando a médica veio a óbito, a Polícia Civil recolheu a arma funcional dele.

Dois dias depois, a mesma DHPP já havia prendido o executor do crime e o bandido que lhe deu fuga. A prisão de Hilário e dos demais envolvidos na trama foi questão de dias.

Essas informações sobre os rumos das investigações do assassinato de Milena foram sempre publicadas com exclusividade pelo Blog do Elimar Côrtes. Os demais veículos de imprensa somente começaram a citar o policial Hilário como suspeito depois da prisão dele.

O assassinato do assessor parlamentar Mário Morandi tem dedos de profissionais. São matadores de aluguel, que podem ter tido, inclusive, um forte apoio operacional. Afinal, conseguiram fugir de Itapoã, que fica no balneário,  até a região de Vale Encantado, por onde começa a Rodovia Leste-Oeste, e incendiaram um dos veículos usados na fuga – um Corolla – sem ser vistos.

Podem ter cortado parte da avenida Carlos Lindemberg ou mesmo a Rodovia do Sol até o local de “desova” do carro. Aliás, aquela região de Vale Encantado já foi local de execuções efetuadas por policiais acusados de envolvimento com grupos de extermínio, entre os anos 80 e 90. Dezenas de pessoas foram assassinadas ali. Dezenas de policiais foram descobertos, processados e condenados pelos crimes naquela ocasião.

O modo de ação dos matadores de Mário Morandi faz lembrar os antigos assassinos que participavam de grupos de extermínio em nome da extinta Scuderie Detetives Lecq. Esses mesmo pistoleiros executavam suas vítimas naquela região de Vale Encantado.

Tempos de barbárie e de impunidade no Espírito Santo, que não podem voltar.

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Elimar Côrtes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 1988. É proprietário da empresa Elimar Côrtes Assessoria & Consultoria de Comunicação.

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